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Consup aprova diretrizes para atividades pedagógicas não presenciais no IFF

Ensino

Próxima etapa será nos campi com a definição das atividades que serão realizadas por cada curso e disciplina.
por Comunicação Social da Reitoria publicado 25/08/2020 09h25, última modificação 25/08/2020 19h42

 

 O Conselho Superior, órgão máximo do Instituto Federal Fluminense (IFF), aprovou as Diretrizes para a realização das Atividades Pedagógicas não Presenciais (APNPs) e reorganização do calendário escolar 2020. Assim, os campi do IFF terão, a partir de agora, uma série de orientações para decidirem sobre as atividades a serem realizadas de maneira remota, levando em consideração o período de excepcionalidade enfrentado por conta da pandemia de Covid-19.

 A segunda reunião do Consup, que deliberou sobre o conteúdo do documento norteador, foi realizada na tarde de segunda-feira, 24 de agosto, com transmissão ao vivo pelo IFF Tube. A primeira aconteceu na semana passada, no dia 20.

 Os conselheiros deram continuidade à análise de cada artigo da minuta, fazendo considerações e sugestões de mudanças, inclusive aquelas apontadas pelos conselhos de campi. A versão final oficial para consulta de toda a comunidade será publicada em forma de Resolução no Centro de Documentação Digital do IFF, em www.cdd.iff.edu.br, e na quinta-feira, 27 de agosto, a Reitoria irá realizar uma webinar, às 10h, pelo IFF Tube para apresentar o documento.

 Com a aprovação das Diretrizes, a próxima etapa são as discussões nos campi para definir quando irão iniciar as atividades, quais serão realizadas de acordo com suas especificidades e a natureza de cada curso e disciplina, bem como a construção dos Planos de Ensino Remoto.

 O pró-reitor de Ensino, Carlos Artur Arêas, ressalta que o que está sendo proposto é um conjunto de atividades possíveis durante um período finito estabelecido pelas turmas dos cursos, dos campi, e não necessariamente o fechamento do ano letivo de 2020. Desta forma, assegurando a possibilidade de dar mais um passo a partir de uma diretriz que ilumina caminhos possíveis.

 “A gente está tentando mitigar um dano causado por uma pandemia para a qual não estávamos preparados. Podemos, sim, tirar lições, fazer progressos, mas o que estamos tratando agora é de reduzir um dano para a formação de jovens e trabalhadores”, acrescenta.

 Do que tratam as Diretrizes: 

 O documento aprovado, e cujas alterações sugeridas pelos conselheiros serão incorporadas na versão final, detalha sobre diversos aspectos pertinentes à adoção de atividades pedagógicas não presenciais, tais como:

  •  Ambiente virtual de aprendizagem;
  •  Atividades síncronas (ao vivo) e assíncronas (acessíveis a qualquer momento);
  •  Limites de número de componente curricular e carga horária;
  •  Registro de Frequência;
  •  Matrícula e Trancamento;
  •  Avaliação;
  •  Plano de Ensino do Docente. 

 Estão sendo consideradas APNPs aquelas relativas à execução dos componentes curriculares; à progressão parcial; à orientação de Trabalho de Conclusão de Curso; à orientação de Estágio Curricular; às atividades de pesquisa e extensão; e outras atividades de apoio ao Ensino, desde que sejam realizadas de forma não presencial.

 Processo de Construção das Diretrizes: 

 Após cinco meses sem aulas, o IFF dá mais um passo na tentativa de minimizar os efeitos da pandemia da Covid-19 sobre o processo educativo. Para a construção dessas Diretrizes que irão nortear os campi na definição de quais atividades serão realizadas, foi desenvolvida uma série de discussões, contribuições e pesquisas ao longo desses meses envolvendo servidores e alunos.

 O próprio conteúdo das Diretrizes foi construído a partir dos valores, concepções e propostas trabalhadas nas relatorias de 12 audiências temáticas ocorridas em julho, e que reuniram levantamentos e sugestões vindas da comunidade acadêmica, em um total de 36h de discussão e participação de cerca de 3000 pessoas.

 Reabertura do Calendário Letivo:

 O reitor do IFF e presidente do Conselho Superior, Jefferson Manhães de Azevedo, explica que o calendário acadêmico será reaberto por meio de uma Portaria, o que não significa que neste momento começam a contar os dias letivos. A reabertura do calendário é uma prévia autorização para que os campi iniciem suas atividades a partir dos seus planejamentos, adotando ou não as APNPs, cujas horas serão computadas no cumprimento do período letivo.

 “Nós precisamos abrir o calendário para informar ao Ministério da Educação e para que a gente possa dar prosseguimento às nossas ações, inclusive a solicitação de recursos de conexão de internet e aquisição de equipamentos”, explica Jefferson.

 O pró-reitor de Ensino, Carlos Artur, acrescenta que o calendário aberto significa que é possível contar horas letivas, mas fica preservada a diversidade daqueles que não querem ou não podem ter este tipo de atividade (APNPs).

 “A gente fecha um primeiro ciclo exitoso; vamos começar um outro ciclo, com outras complexidades. Estamos juntos neste processo, o sucesso de cada um dos campi, de cada um dos cursos, é o sucesso do Instituto, assim como suas fragilidades. Vamos agora começar uma nova etapa, com muitos desafios, mas da melhor forma possível”, destaca Jefferson ao encerrar a reunião do Conselho.