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Em reunião, MEC garante a manutenção do Pibid
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
Em reunião que contou com a participação de reitores, parlamentares e entidades da área de educação, o secretário executivo do Ministério da Educação garantiu que o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) será mantido e que não haverá cortes. Luiz Claudio afirmou que o Pibid será ainda mais valorizado e que o Ministério da Educação quer otimizar o processo, alcançando mais escolas de forma integrada e sem cortes.
Durante o encontro, foi definida a criação de um Grupo de Trabalho que irá garantir o diálogo aberto para potencializar o Pibid e discutir seu aperfeiçoamento. O GT terá participação de estudantes, coordenadores do programa e representantes de instituições de ensino superior com primeira reunião já agendada para a próxima terça-feira, 08 de março.
Para o reitor do IFFluminense, Luiz Augusto Caldas Pereira, que participou da reunião, apesar do governo garantir que não haverá corte no número de bolsas, divergências em relação ao que o MEC define como aperfeiçoamento do programa podem resultar em alterações tanto na concepção como no formato do Pibid.
“É importante observar que há uma unidade de posição em defesa do atual modelo como uma política importante na área da formação inicial de professores de diferentes setores e representações envolvidas com o tema”, disse. Luiz Augusto sugeriu que a Rede Federal de EPT realize um levantamento de informações e posições para subsidiar o trabalho do seu representante no GT.
Na reunião, também estiveram presentes a senadora Fátima Bezerra; o presidente do Conif, Marcelo Bender; a presidente do Fórum Nacional dos Coordenadores Institucionais do Pibid, Alessandra Santos; a representante da Andifes, Angela Paiva, e o secretário da Secretaria de Educação Superior do MEC, Jesualdo Pereira Farias.
“Vamos rediscutir a forma como o programa pode se inserir dentro de uma politica pública para melhorar, sobretudo, a qualidade das escolas públicas do ensino básico que estão mal avaliadas e que precisam de apoio das universidades”, comentou Jesualdo.