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Parceria entre Bom Jesus, Embrapa e Pesagro

Diretor Geral Fernando Ferrara assinou nesta quinta-feira, no câmpus Bom Jesus, contrato de cooperação para validação de genótipo de maracujazeiro
por admin publicado 21/10/2011 06h40, última modificação 14/12/2017 14h52

    O câmpus Bom Jesus do Itabapoana concluiu mais uma parceria nesta quinta-feira, 20 de outubro. Em reunião, o Diretor Geral Fernando Ferrara e representantes da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio de Janeiro (Pesagro) assinaram contrato de cooperação entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o IF Fluminense para validação agronômica de genótipo de maracujazeiro.

    A cooperação entre IFF, Embrapa e Pesagro possibilitará a realização de cultivo de maracujá no câmpus Bom Jesus do Itabapoana e no Núcleo Avançado Cambuci. A Embrapa fornecerá as mudas para a instalação do cultivo, defensivos, adubos, parte do espaldeiramento e a orientação detalhada da condução do campo. O câmpus Bom Jesus do Itabapoana, por sua vez, irá abrigar, instalar e manter o experimento, além de contribuir para o espaldeiramento, avaliar e coletar os dados em conjunto com a Pesagro.

O acordo só foi possível graças à parceria já existente entre o câmpus Bom Jesus do Itabapoana e a Pesagro. O técnico em agropecuária Clinimar Oliveira Amaral e o Diretor Geral Fernando Ferrara representaram o IFF na reunião. Pela Embrapa e Pesagro, participaram Carlos David Ide, Samuel Pereira Martins e Luiz Carlos da Silva Tomaz. O pesquisador da Pesagro, Carlos David Ide, comentou a nova parceria.

    “Estamos costurando a parceria há muito tempo. Este é um projeto entre a Pesagro, Embrapa e agora o IFF Bom Jesus. Um dos grandes problemas para o maracujá ainda não ter prosperado foi pelo fato de muitas plantas morrerem devido à fusariose. Vamos utilizar aqui em Bom Jesus e em Cambuci uma nova variedade para a validação agronômica”, disse Carlos Ide.

    O Diretor Geral Fernando Ferrara acredita que a tendência para o futuro próximo é o desenvolvimento maior da fruticultura no Norte e Noroeste Fluminense.

    “É uma atividade que tem muito a somar aos pequenos produtores, tendo em vista que esta é uma região marcada por pequenas propriedades. Ela agrega valor e trabalho, pois precisa de mão de obra especializada e vem ao encontro da expansão da região litorânea, que progride em relação aos portos. As indústrias e o quantitativo de pessoas que vão se direcionar para aquelas regiões aumenta a possibilidade de escoar nossa produção. Além disso,estamos perto de grandes centros como Vitoria e Rio de Janeiro”.

Para o Diretor Geral, a ampliação de parcerias com outras instituições fortalece as ações para desenvolvimento da região.

“O IFF e outras instituições de pesquisa e extensão precisam estar juntos para potencializar todo o trabalho desenvolvido. Nós fomos criados com a função de gerar o progresso na localidade onde estamos e quando todos os atores agem em consonância, a probabilidade de sucesso é muito grande”, concluiu.