Escola Ildefonso Bastos Borges comemora 41 anos

          O colégio fundado em 1970, conta hoje com quase 1000 alunos e mais de 100 servidores e oferece cursos técnicos em Agropecuária, Agroindústria, Informática, além do curso superior em Ciência e Tecnologia dos alimentos.

          A escola foi fundada pelo médico veterinário Ildefonso Bastos Borges, que já naquela época acreditava na importância de ensino técnico de qualidade para os jovens. Com o apoio da fundação educacional de Bom Jesus, o colégio foi construído na antiga propriedade do Ministério da Agricultura, sendo a primeira escola técnica da região.

          Após 32 anos integrado a Universidade Federal Fluminense, o colégio foi incorporado ao Instituto Federal Fluminense, em 2008, ganhando a denominação campus Bom Jesus e hoje colabora para a formação .

          Devido ao calendário de provas, as comemorações relacionadas aos 41 anos de fundação, acontecem nos dias 05 e 06/05.

          Para o diretor do campus Bom Jesus, Fernando Ferrara, o momento é oportuno para compartilhar um texto de Francisco Eugênio Soares Borges (sobrinho de Ildefonso Bastos Borges), que foi recebido e adaptado pela direção.

          “A pedra fundamental Colégio Técnico Agrícola Ildefonso Bastos Borges (CTAIBB) resulta de um amálgama de três personalidades, três irmãos que, em sua boa cumplicidade, tiveram um mesmo sonho e buscaram, juntos, realizá-lo. Ildefonso, Cid e Hélio, movidos tão-somente por seu amor a Bom Jesus do Itabapoana e à educação, deram os primeiros e indispensáveis passos para a construção desse complexo, hoje conhecido pelo nome do primeiro, já em homenagem póstuma.

          Conforme as primeiras atas de fundação do local, quando viram que o poder municipal não era capaz de manter os funcionários da Fundação Educacional Bom Jesus (FEBJ), tiveram a brilhante ideia do Campus Avançado da Universidade Federal Flum inense e, para tanto, enfrentaram batalhas de natureza diversa.

           A sobrevida do espaço exigiu deles enfrentamento de viagens, reuniões, burocracia, desapego de seus próprios negócios e, sobretudo, o exercício da paciência e da ousadia, temperado como cultivo da confiança e da esperança. Todos os que amamos o campus Bom Jesus reconhecemos a visão, o espírito empreendedor e o idealismo desses cidadãos bonjesuenses que, sempre modestamente, mas com uma imensa alegria, plantaram as sementes vigorosas, cujos frutos hoje colhemos.

          "Parabéns ao campus Bom Jesus do Instituto Federal Fluminense. Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo d o risco, por isso que recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim a vida”, Paulo Freire.