16/06 a 31/08 - Seminário Virtual da Mulher: Educação, Cultura e Ciência
Potencializar a articulação e a realização de estudos e debates sobre gênero, promovendo a igualdade de direitos, responsabilidades e oportunidades, visando à garantia da participação efetiva das mulheres e dos movimentos LGBTQI+ no campo das ciências e na carreira acadêmica. Essa é a proposta do Seminário Virtual da Mulher: Educação, Cultura e Ciência, que será promovido pelo Instituto Federal Fluminense, de 16 junho a 31 de agosto de 2020.
Ao longo da programação do evento, um programa educativo de encontros online, com foco na mulher e na diversidade, serão discutidas diferentes temáticas como a violência contra a mulher; assédio; sexualidade; saúde mental; invisibilidade das mulheres com deficiência; política e movimentos sociais; entre outros assuntos. Os encontros serão realizados por meio de webconferências pelo IFF Tube e pelo Google Meet, além de lives nos canais dos Núcleos de Estudos sobre Gênero, Diversidade e Sexualidade (Nugedis) dos campi do IFF, no Instagram. A programação, com os endereços dos links para participação do público, está disponível no Portal de Eventos do IFFluminense.
De acordo com a coordenadora geral do Seminário, Manuela Nogueira, que também é professora e coordenadora do Nugedis do Campus Cambuci, as temáticas foram escolhidas pensando nas questões mais emergentes neste momento de pandemia da Covid-19 e envolvem todos os processos de lutas, conquista de direitos, enfrentamentos, emancipação e liberdade nos campos da Educação, Cultura e Ciência.
“Estamos vendo a violência doméstica aumentar muito neste período. Esse fato não está ocorrendo por uma eventualidade, mas porque apresenta raízes profundas em nossa sociedade, que foi e ainda é patriarcal e machista. O espaço público, até pouco tempo, sempre foi relegado aos homens e quando a mulher conquista o direito de sair de casa, de votar, exercer cargos de liderança e ter maior autonomia sobre seu corpo, emergem daí os conflitos nas relações de poder. A mulher que desafia o sistema e os dispositivos opressores sofre violências diversas, mas aos poucos amplia seus espaços e ganha voz”, ressalta Manuela.