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Bacharelado em Engenharia Ambiental do Campus Guarus tem sua primeira defesa de TCC

Meio Ambiente

A monografia sobre qualidade da água dos mananciais da Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba (EEEG) foi defendida pela estudante Maria Alice Manhães.
por Comunicação Social da Reitoria publicado 07/10/2016 13h10, última modificação 10/10/2016 17h14
Willians, Henrique, Arthur, Maria Alice e Vicente (da esquerda para a direita), após a defesa do TCC.

Willians, Henrique, Arthur, Maria Alice e Vicente (da esquerda para a direita), após a defesa do TCC.

 A primeira defesa de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Bacharelado em Engenharia Ambiental do Campus Campos Guarus, que forma a sua primeira turma no 2º semestre letivo de 2016, aconteceu na última sexta-feira, dia 30 de setembro.

 Intitulado “Avaliação da qualidade de água dos mananciais da Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba com diferentes usos e ocupações do solo”, o trabalho, orientado pelo professor Vicente de Oliveira e coorientado pelo engenheiro químico Arthur Travalloni, foi defendido pela aluna Maria Alice Manhães.

 De acordo com a estudante, os objetivos do trabalho foram a avaliação da qualidade da água dos mananciais da EEEG, que é uma unidade de conservação e proteção integral do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), localizada em São Francisco de Itabapoana, e a identificação das localidades que utilizam os mananciais e do impacto das comunidades sobre eles. A pesquisa contou com apoio do Laboratório de Monitoramento das Águas da Foz do Rio Paraíba do Sul (Labfoz) do Polo de Inovação.

 Nos levantamentos realizados, foi possível constatar que a região, que possui forte participação no setor agropecuário, o que implica no uso de agrotóxicos e fertilizantes, possui diversos problemas relacionados às ações antrópicas”, afirma Maria Alice, acrescentando que “os parâmetros físico-químicos e microbiológicos dos mananciais da Estação Ecológica se apresentaram, na maioria dos pontos, fora ou próximo dos limites estabelecidos na Resolução Conama 357/05”.

 Maria Alice ressalta que “é crucial que haja uma conscientização da população e dos produtores rurais sobre a importância da preservação dos recursos hídricos, uma vez que os mananciais da Bacia do Rio Guaxindiba, além de serem importantes para o ecossistema, também são fundamentais para a própria população, que utiliza esse recurso natural”, afirma a estudante, que pretende ingressar no mercado de trabalho e complementar seus estudos, com a realização de um mestrado.

 O orientador Vicente de Oliveira, pró-reitor de Pesquisa, Extensão e Inovação do IFFluminense, destaca que esta foi a primeira autorização para pesquisa do Instituto em uma unidade de conservação do Inea na região. “É o primeiro trabalho sobre qualidade da água na EEEG, que está de acordo com o plano de manejo da unidade. É uma ação de formação do aluno, que também ajuda a unidade de conservação e presta um serviço à sociedade”, pontua Vicente.

 O diretor-geral do Campus Campos Guarus, Christiano de Carvalho Leal, ressalta a importância da formação da primeira turma do primeiro curso de nível superior do campus, que recebeu, em junho deste ano, nota quatro na avaliação do MEC.

 “O Campus Guarus sente-se recompensado e gratificado pela conclusão de curso destes alunos. Fico muito feliz e honrado por participar deste momento. Estamos formando profissionais para atuar em uma área que, na minha opinião, é o maior problema que a humanidade enfrenta hoje, que é a questão ambiental; de como conciliar o desenvolvimento, os avanços tecnológicos com a sustentabilidade”, afirma Christiano.

 Além do orientador Vicente de Oliveira, fizeram parte da banca examinadora o professor Henrique da Hora, diretor de Internacionalização e Inovação do IFFluminense, e o professor do Campus Itaperuna Willians Cordeiro. 


Comunicação Social da Reitoria