A direção-geral do Instituto Federal Fluminense Campus Campos Centro divulgou nesta terça-feira o Plano de Contingência que estabelece as ações a serem implementadas antes da retomada das aulas presenciais. Devido ao alto índice de transmissão do novo coronavírus no Brasil e em Campos, a volta de alunos e servidores às dependências do campus ainda não tem data marcada.

Todas as ações do plano podem ser acessadas AQUI e não se estendem aos outros campi do Instituto. Entre as medidas estão o reforço na higienização de objetos e espaços compartilhados, o uso obrigatório de máscaras e de calçados fechados e a  suspensão de eventos e atividades físicas coletivas que gerem aglomeração de pessoas.

A readequação dos espaços para atingir a meta de distanciamento de 1,5 metro nos espaços de ensino e de 2 metros no refeitório, por causa da retirada da proteção facial na hora de comer, será feita com marcações no chão e nas paredes do campus. A quadra poliesportiva e os auditórios serão utilizados para aulas de outras disciplinas a fim de cumprir a recomendação da distância adequada entre alunos e servidores.

O campus terá pontos de distribuição de máscaras e sabonetes e irá ampliar o número de locais onde é possível fazer a higiene das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%. O uso obrigatório de calçados fechados será necessário porque serão instalados tapetes com substâncias desinfectantes nas entradas do IFF Campos Centro.

Segundo o documento, o campus irá investir também no monitoramento de casos suspeitos. Para isso, vai comprar termômetros infravermelhos, câmeras de sensor térmico, scanners e oxímetros.

O diretor de Planejamento Estratégico do IFF Campos Centro, André Peixoto, afirma que o Plano de Contingência é um planejamento e que não há, por enquanto, nenhuma perspectiva de retorno das atividades presenciais.

" São algumas metas e ações que foram construídas com a colaboração de nossa comunidade, baseadas nas orientações apresentadas pelo SIASS ao Comitê de Crise. A discussão sobre estas ações objetivam minimizar as demandas que enfrentaremos no futuro e não acelerar um processo de retorno às atividades presenciais, já que o mesmo depende de diversos fatores externos", disse.

O documento foi baseado nos protocolos de segurança e recomendações sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.