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Secretária do MEC defende mais investimentos na educação superior

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Denise Pires de Carvalho, secretária de Educação Superior do MEC, proferiu a conferência de abertura do XV Confict e VIII Conpg.
por Comunicação Social da Reitoria publicado 29/06/2023 16h39, última modificação 29/06/2023 16h39
O reitor da Uenf, Raul Palácio, abriu a conferência da professora Denise de Carvalho (Foto: Tiago Quintes)

O reitor da Uenf, Raul Palácio, abriu a conferência da professora Denise de Carvalho (Foto: Tiago Quintes)

 Ao proferir a conferência de abertura do XV Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica (Confict) e do VIII Congresso Fluminense de Pós-Graduação (Conpg), a secretária de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Denise Pires de Carvalho, defendeu o aumento dos investimentos no ensino superior público como forma de retomar o projeto de desenvolvimento do Brasil. A conferência foi realizada na tarde da última terça-feira, dia 27 de junho, de modo online, no Centro de Convenções da Uenf.

 "O que vimos acontecer a partir de 2016 foi uma diminuição progressiva no número de participantes no Enem. Porque surgiu no país uma ideia de que o ensino superior não é importante, de que a Universidade não é um bom lugar para os jovens. Isso não é verdade. A educação superior é o melhor lugar que nós temos para formar cidadãos críticos, que possam gerar conhecimento para o desenvolvimento do país", disse.

 Em sua explanação, Denise citou a grande expansão das universidades públicas federais de 2002 a 2016, quando o número de instituições passou de 42 para 69 e de um total de 121 campi para ais de 300 em todo o Brasil. Ela observou que, para além do número de universidades, também houve uma melhor distribuição das instituições por todo o território, com grande expansão no Nordeste.

 "Houve um crescimento muito grande no número de matrículas na rede pública, mas esse aumento não está nem próximo do que aconteceu na rede privada. Houve grande expansão, principalmente no ensino a distância. A maioria das matrículas EaD estão nas universidades privadas com fins lucrativos", disse.

 Denise também ressaltou o abandono, nos últimos anos, do Plano Nacional de Educação, cuja meta era levar para a universidade 50% dos jovens entre 18 e 24 anos de idade. No entanto, atualmente, apenas 23% dos jovens nesta faixa fazem ensino superior.

"Não há país nenhum no mundo que tenha se desenvolvido sem o fortalecimento do ensino superior, a formação de profissionais qualificados capazes de produzir conhecimento", afirmou.

 Iniciado na segunda-feira, o evento se estende até sexta-feira, 30 de junho, com atividades acadêmicas e culturais, reunindo a Uenf, o IFF e a UFF.

 Veja como foi a cerimônia de abertura AQUI.

 Veja a programação completa e outras informações no site do evento.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Uenf