Revista Vértices lança seu primeiro número especial

 A Essentia Editora do Instituto Federal Fluminense (IFF) lança o primeiro número especial da revista Vértices, dos três selecionados para publicação a partir do Edital N° 29, de 14 de fevereiro de 2020. O dossiê temático Violência de Estado e política social: entre o aparato assistencial e a criminalização da questão social no Brasil, publicado no fim de 2020, volume 22, é um esforço coletivo dos editores, organizadores, autores, avaliadores, revisores e equipe editorial, que trabalharam intensamente de modo a viabilizar sua edição.

 O editor associado da Vértices, Edson Carlos Nascimento, destaca que essa edição especial torna-se ainda mais importante por ser disponibilizada em um momento tão difícil para todos, em função da pandemia causada pela Covid-19, trazendo ainda mais à tona as enormes desigualdades estruturais do Brasil. “Nesse cenário, compreendemos que, mais do que nunca, precisamos refletir e discutir sobre as diferentes questões que nos desafiam em busca de novos e melhores arranjos sociais. Assim, o referido dossiê temático, organizado pelos professores Ana Paula Ornellas Mauriel (UFF), Fábio do Nascimento Simas (UFF), Fernanda Kilduff (UFRJ) e Mossicleia Mendes da Silva (UFRJ), vem nos brindar com 17 trabalhos de alta qualidade de pesquisadores das áreas de Serviço Social, Sociologia, Antropologia, Economia, dentre outras, para aprofundamento do debate acerca da crise estrutural do capital e suas particularidades em nosso país, problematizando as principais respostas do Estado frente à radicalização da questão social”, analisa.

 Edson explica ainda que a proposta do dossiê temático é “fazer um diálogo sobre diferentes dimensões do Estado capitalista no trato e enfrentamento à questão social, demarcando o avanço da dimensão violenta, punitivista e coercitiva em vários âmbitos da ação estatal que são acentuados no contexto de aprofundamento da crise estrutural do capital”.  

 Os organizadores fizeram o trabalho com artigos de pesquisadores renomados, “mas não deixaram de inovar, já que apresentaram trabalhos de pesquisadores mais jovens e altamente qualificados de diferentes instituições nacionais”, avalia Edson.