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Reitor do IFF participa de live durante a 12ª Bienal da Une

União Nacional dos Estudantes

Live “DNA da Rebeldia” trouxe reflexões sobre o papel e a importância da educação profissional e tecnológica na atualidade.
por Comunicação Social da Reitoria publicado 27/05/2021 11h43, última modificação 28/05/2021 08h09
Arte: Divulgação/Bienal Une

Arte: Divulgação/Bienal Une

 

 A União Nacional dos Estudantes (Une), a Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) realizaram, de 19 a 23 de maio, a 12ª Bienal da Une - Festival dos Estudantes, o maior encontro estudantil da América Latina e mais importante evento de juventude voltado à cultura, arte, ciência e tecnologia organizado no Brasil. Em 2021, a Bienal completou seus 21 anos de existência com o tema "Brasil: um povo que resiste".

 O reitor do Instituto Federal Fluminense (IFF), Jefferson Manhães de Azevedo, foi convidado a participar do evento, e contribuiu durante a live “DNA da Rebeldia”, realizada na manhã do dia 20 de maio, quando foram apresentados alguns projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico de alunos da educação profissional.

 Segundo Jefferson, a ideia principal da mesa foi evidenciar que a resposta que é preciso dar atualmente enquanto educação é mostrar que a educação profissional e tecnológica não só tem o papel fundamental de preparar profissionais extremamente competentes, mas também com um perfil diferenciado, que desenvolve tecnologia e constrói conhecimento.

 “Coube para mim a abordagem sobre esse perfil novo da educação profissional e tecnológica, pois esse profissional tem que ter a competência no saber fazer, mas também no fazer saber”, avalia o reitor do IFFluminense. “É um novo profissional que nós precisamos preparar, que tem que ter um profundo conhecimento das tecnologias, especialmente as novas, as tecnologias inteligentes, voltada para essa nova economia, a economia verde, que está sendo construída. Mas é um profissional que também precisa trazer na sua formação a questão da sustentabilidade, não só para essa nova economia, mas também que tenha a consciência, um novo comportamento e coloque a sua inteligência para um mundo mais sustentável”, pondera Jefferson.

 Ele acrescenta ainda o elemento da humanização: “nós precisamos continuar preparando uma educação que de fato esteja na concepção da formação humana, e não apenas voltada para a preparação para o mercado de trabalho. Nós temos que ter jovens preparados para conviver, construir um mundo novo de diálogo, democrático, com respeito à diversidade e, para isso, é importante a questão cultural, esportiva, a formação da subjetividade. Enfim, conseguir fazer, de fato, uma educação profissional e tecnológica, e não simplesmente um ensino técnico, que é importante, mas não é mais o suficiente para a complexidade do mundo atual. A mesa versou sobre esse tema. Foi muito interessante, foi um momento muito bom, e de uma audiência muito seleta”, destaca.

 Também participaram da live a professora e pesquisadora Sônia Regina; a professora doutora em Energias pela Universidade de São Paulo (USP), Mariana Moura; o reitor do Instituto de Educação Profissional do Maranhão, Alex Oliveira; a doutora em Ciência da Engenharia Ambiental, Luciana Massukado.

 Bienal virtual - Diante dos novos desafios para a realização dos eventos culturais, frente à pandemia da Covid-19, os estudantes promoveram uma Bienal praticamente toda online, com poucas atividades presenciais, buscando utilizar os recursos da tecnologia para atingir mais pessoas, ampliar o alcance da programação e, de uma forma diferente, fazer uma Bienal próxima da juventude em todo o Brasil.

 Cuca 20 anos - O trabalho cultural do movimento estudantil nas últimas duas décadas passa pelo amadurecimento do Circuito Universitário de Cultura e Arte, um programa independente de realização de novas experiências artísticas, organização política e que luta por uma cultura mais democrática.

 100 anos da Semana de Arte Moderna - A 12ª Bienal da Une bebe também na fonte de uma das principais experiências artísticas brasileiras, que foi a Semana de Arte Moderna. Dessa forma, os estudantes conseguiram extrair deste evento o papel de resistência do povo brasileiro e também o movimento que acabou atraindo a atenção do mundo para a arte brasileira.

 Elza homenageada - Nesta edição a Bienal da Une teve como homenageada a cantora e compositora Elza Soares, eleita pela Rádio BBC de Londres como a cantora brasileira do milênio e membro da lista das 100 maiores vozes da música brasileira elaborada pela revista Rolling Stone Brasil.

 

Com informações do site da Une.