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IFF e TEC Campos recebem recursos da Faperj para investimentos em empreendedorismo e inovação

Pesquisa e Inovação

Criações desenvolvidas no Instituto podem chegar ao mercado para serem comercializadas por empresas.
por Comunicação Social da Reitoria publicado 03/07/2019 17h53, última modificação 04/07/2019 16h21
Exemplo de invenção: estudantes desenvolveram projeto de fabricação de estruturas e do software das catracas que controlam a freqüência dos alunos e visitantes (Foto: Raphaella Cordeiro).

Exemplo de invenção: estudantes desenvolveram projeto de fabricação de estruturas e do software das catracas que controlam a freqüência dos alunos e visitantes (Foto: Raphaella Cordeiro).

 O Núcleo de Inovação Tecnológica do IFF (NIT) e a TEC Campos receberam um total de R$ 197.870,98 em recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), oriundos do Programa de Apoio às Incubadoras de Empresas do RJ (Edital N.º 08/2018) e Programa de Apoio a Projetos de Núcleos de Inovação Tecnológica (Edital N.º 09/2018). O dinheiro, repassado no mês de junho, será investido em ações de empreendedorismo e inovação na região, a serem executadas ainda em 2019.

 Criado em 2009, o Núcleo de Inovação Tecnológica do IFF, cujas ações buscam viabilizar a transferência do conhecimento científico e tecnológico gerado na instituição para a sociedade, bem como promover a adequada proteção das invenções geradas no Instituto, recebeu R$ 88.640,98 para a execução do projeto “Difusão da cultura da Inovação e Transferência de Tecnologia no âmbito do IFFluminense”.

 Henrique da Hora, diretor de Internacionalização e Inovação do IFF, explica que os recursos serão para promover a transferência tecnológica de dez criações do Instituto, ou seja, fazer chegar ao mercado invenções geradas em salas de aulas e laboratórios da instituição. “Criação é algo desenvolvido dentro do IFF e que pela legislação pertence à instituição, mas esta criação não é comercializada. Invenção a gente faz na universidade, mas para virar inovação tem que ir para o mercado. Então, a gente vai fazer uma transferência tecnológica - que é pegar o que é produzido em aula e levar para a comunidade - para que o setor privado faça a comercialização”, explica, acrescentando que o IFF receberá royalties sobre as vendas. 

Partimos de um lugar incipiente nesta questão e damos um passo para uma instituição mais inovadora.

 Um exemplo recente de criação citado por Henrique é a fabricação de catracas eletrônicas desenvolvida por estudantes, mas poderia ser sistemas, softwares ou patentes. “As criações passarão pelo Comitê Avaliador de Propriedade Industrial do IFF (CAPI) que irá selecionar dez para a transferência tecnológica”, diz. Já as empresas que irão comercializar as ideias serão selecionadas por edital, ainda sem previsão de ser divulgado.

 Os recursos repassados ao NIT também serão utilizados na aquisição de um sistema de gestão específico para a inovação, e a contratação de um especialista que irá às unidades do IFF promover uma formação em Propriedade Intelectual direcionada aos estudantes e servidores. O processo é novo no IFF e, por isso, Henrique informa ainda que haverá o suporte de um escritório especializado, garantindo melhor condução do processo e segurança jurídica. “A gente avança em uma cultura de inovação e se relaciona com as empresas e a comunidae no entorno. Partimos de um lugar incipiente nesta questão e damos um passo para uma instituição mais inovadora. Saímos da invenção e caminhamos para a inovação”, ressalta. 

 Já para a TEC Campos, incubadora de Empresas do Norte Fluminense que tem participação de diversas instituições, foram repassados R$ 109.230,00 para execução do projeto “Fortalecimento e ampliação da atuação da TEC Campos como dinamizadora do empreendedorismo e da inovação em prol do desenvolvimento socioeconômico regional”. O dinheiro será empregado para garantir a manutenção e funcionamento da incubadora e a construção em sua sede de um mural das empresas graduadas para incentivar novos empreendimentos.

 Os repasses são referentes à primeira parcela do dinheiro destinado aos projetos aprovados. No ano que vem, uma segunda parcela, de igual valor, será paga às instituições.