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Livro lançado pelo IFF traz dados sobre egressos da Rede Federal

Essentia Editora

Pesquisa, que aborda a permanência e uma nova forma de ver o egresso, ouviu quase 19 mil estudantes e ex-alunos de institutos federais de todas as regiões do Brasil.
por Comunicação Social da Reitoria publicado 14/07/2023 14h52, última modificação 14/07/2023 14h52
Show image carousel Autores da publicação falaram sobre a pesquisa (Fotos: Rodrigo Otal/IFF)

Autores da publicação falaram sobre a pesquisa (Fotos: Rodrigo Otal/IFF)

 O livro “Pesquisa Nacional de Egressos da Rede Federal” foi lançado pela Essentia Editora do Instituto Federal Fluminense (IFF) na última quarta-feira, dia 12 de junho, no auditório da Reitoria, com a participação de autores da publicação, diretores de ensino dos campi, gestores e servidores.

 A obra é fruto da pesquisa com egressos coordenada pelo pró-reitor de Ensino do IFF, Carlos Artur Arêas, com a participação de sete servidores: Elaine Rodrigues Figueiredo Gonçalves, Heise Cristine Aires Arêas, Jonathan Velasco da Silva, Natanael de Araújo Silva e Simone Souto da Silva Oliveira, do IFF; Nilva Schroeder, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC); e Érica de Lima Gallindo, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN); além de dez estudantes bolsistas.  

 Encomendada ao IFF pelo Ministério da Educação (MEC), a pesquisa foi realizada de 2017 a 2018 e contou com a participação de, aproximadamente, 19 mil egressos de cursos técnicos de nível médio e de graduação de 12 institutos federais, abrangendo todas as regiões do Brasil. É a segunda pesquisa com egressos realizada pelo IFFluminense, em âmbito nacional. Um de seus diferenciais é o olhar para a questão da permanência dos estudantes nos institutos federais e uma nova forma de definir o egresso.

"Os elementos que essa pesquisa traz podem, diretamente, subsidiar o nosso dia a dia como gestores de educação”. Heise Arêas

 “A gente trouxe um novo conceito para discutir egressos: não é quem saiu, é todo aquele que passou por nós, inclusive está passando. Então, matriculou-se no instituto federal, é entendido como egresso”, afirma a pedagoga Heise Arêas, acrescentando que “a abrangência dessa pesquisa traz pistas sobre quem concluiu, quem está em processo de conclusão e, para quem chegou agora, qual é a expectativa que tem da instituição. Dessa maneira, a gente entende que os elementos que essa pesquisa traz podem, diretamente, subsidiar o nosso dia a dia como gestores de educação”, ressalta a autora.

 Para Carlos Artur, a maior contribuição foi tratar o egresso de maneira mais ampla e, em segundo lugar, colocar a questão da permanência na discussão, trazendo dados sobre os fatores que favorecem ou dificultam o aluno a ficar na instituição. “Têm fatores de assistência estudantil, de bolsas, mas também de estrutura, de clima, de recurso, de uma série de questões de currículo que a gente coloca na discussão da permanência como temas necessários”, destaca o coordenador da pesquisa.

 Capa da publicação (Arte: Essentia Editora)De acordo com ele, uma das conclusões principais é que a jornada de trabalho diária e semanal é o maior fator de dificuldade para quem estuda e trabalha ao mesmo tempo. “Você começa a perceber elementos que têm que ser colocados dentro do currículo. Percebemos, também, que a infraestrutura – parque de laboratórios, biblioteca, espaço de esportes - e a convivência com os colegas são um dos fatores mais fortes para a permanência”, que para o autor é uma variável contínua.

 “Quanto mais tempo o aluno ficar na instituição, mais ele ganha. A gente não trabalha só para o aluno se formar. A permanência não é só garantir que quem tem matrícula se forme. A permanência é tornar a escola acessível a mais gente e, a partir da entrada, fazer com que eles fiquem o máximo do tempo e, aí sim, isso desencadeia ele conseguir se formar”, reforça Carlos Artur.

 O reitor do IFF, Jefferson Manhães de Azevedo, ressalta que a pesquisa traz uma nova perspectiva da permanência e do êxito. “Ela vem iluminar, ampliar os nossos horizontes para olhar de maneira mais larga para o poder da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), que vai para lugares onde, talvez, a jovem, o trabalhador, só tenham esse campus ou instituição para conseguir acessar e realizar seus sonhos, com a possibilidade de entrar no mundo do trabalho de uma maneira mais qualificada”, destaca o gestor.  

Acesse os dados da pesquisa 

 Todas as informações da pesquisa estão disponíveis online, na plataforma Tableau, e podem ser acessadas AQUI. Por meio de filtros, é possível visualizar as respostas e gráficos por instituição, campus, nível de ensino, tipo e nome do curso, além da situação de matrícula do egresso (abandono, concluída, desligado, em curso, integralizada e transferência externa).

 “Trazemos como ferramenta e disponibilizamos para toda a comunidade científica o material que a gente gerou. Entendemos que os elementos que apresentamos poderão contribuir para a tomada de decisões das instituições e estabelecer ações estratégicas para o fortalecimento e/ou a recondução de seus processos, reafirmando o compromisso institucional com a democratização da educação pública”, ressalta Heise.

 O livro Pesquisa Nacional de Egressos da Rede Federal está disponível para download no site da Essentia Editora.

 

 

 

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