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IFF conquista 15 medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

Competição Nacional

Seis campi do Instituto Federal Fluminense participaram da OBA que, nesta edição, foi realizada no formato online, devido à pandemia de Covid-19.
por Comunicação Social da Reitoria publicado 23/12/2020 00h00, última modificação 24/12/2020 10h20

 A 23ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) contou com equipes de alunos e professores de seis campi do Instituto Federal Fluminense (IFF): Cabo Frio, Cambuci, Campos Centro, Itaperuna, Macaé e Maricá que, somados, alcançaram 15 medalhas (confira quadro abaixo).

 A competição ocorreu no dia 12 de novembro e, neste ano, foi realizada no formato online, devido à pandemia de Covid-19. Puderam participar alunos do primeiro ano do ensino fundamental até alunos do último ano do ensino médio. A OBA é aberta às escolas públicas e privadas, urbanas e rurais, sem exigência de número mínimo ou máximo de alunos. A prova foi composta por 10 questões, nos quatro níveis, mas sendo virtual, foi na maior parte de múltiplas escolhas. Foram sete questões de Astronomia e três de Astronáutica, com uma única fase. 

"As olimpíadas de conhecimentos são momentos importantes para estimular os estudantes para novas ideias, novas tecnologias e para desenvolvimento do raciocínio". 

Bruno Jardim 

 O diretor de Extensão da Pró-reitoria de Extensão do IFF, Bruno Jardim, destaca que as olimpíadas de conhecimentos são momentos importantes para estimular os estudantes para novas ideias, novas tecnologias e para desenvolvimento do raciocínio.  “E nesta edição, em 2020, nesses tempos difíceis de pandemia, o IFF conseguiu 15 medalhas no total. E ainda alguns estudantes foram convidados para participar da seletiva Internacional de Astronomia. Esta conquista reflete o empenho dos estudantes, que se debruçaram no estudo do Universo, e dos professores coordenadores, que acompanharam seus alunos nesta conquista. Esse resultado é um incentivo para que servidores e estudantes participem das edições posteriores, não somente da OBA, mas  também de outras olimpíadas do conhecimento”, analisa. “Estamos na expectativa para que, em 2021, possamos ter momentos para intercâmbios entre os projetos e clubes de Astronomia do IFFluminense”, completa Bruno.

 Um dos organizadores da participação do Campus Itaperuna na Olimpíada, professor Adriano Ferrarez ressalta que esse “é um evento muito importante para a popularização da Ciência. Neste ano, apesar das dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19, a organização da OBA realizou um trabalho muito bem estruturado, oferecendo aos estudantes do Brasil a possibilidade de realizar a prova online”.

 Ele explica ainda que foi feita preparação dos alunos para a competição. “Realizamos, juntamente com o professor Bruno Jardim, que também coordenou o evento em nosso campus, lives no canal IFFTube Itaperuna, por meio do Clube de Astronomia do Noroeste Fluminense (Caronte), com informações sobre a competição e resolução de questões da OBA de anos anteriores, com o objetivo de apresentar o perfil da prova para os nossos alunos. Acredito que essa iniciativa tenha contribuído para o resultado obtido pelos estudantes do IFF Itaperuna: duas medalhas de ouro e duas de bronze. Para nós, essa conquista é uma satisfação imensa, pois sabemos que essas medalhas são marcas indeléveis que nossos alunos levarão para toda a vida”, comenta o professor Adriano.

 Alan Gonçalves da Cruz cursa o terceiro ano do Curso Técnico Integrado em Química no Campus Itaperuna e conquistou medalha de ouro. Ele já havia participado da OBA quando estava no 8° ano do Ensino Fundamental, ocasião em que também ganhou o ouro. “Eu escolhi participar, mesmo nesse tempo de ensino remoto, porque eu sempre gostei de olimpíada de matemática, de astronomia, que sempre me desafiaram como aluno. As questões da prova estavam bem simples. Elas mesmas ensinavam a fazer, davam fórmulas, davam várias informações, então foi uma prova até que bem tranquila de fazer”, comenta o estudante, incentivando a participação de outros alunos: “Corram o risco de tentar fazer a prova, estudar, porque no fim vai ser só aprendizado, só vai adicionar na sua vida. Vale a pena, principalmente se você conseguir medalha, certificado, mas só pela tentativa já vale”, avalia.

Tabela de medalhas do IFFluminense na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA):

CampusResponsávelOuroPrataBronze
Cabo Frio William de Sant'Anna dos Santos x x Anna Luisa da Silva Rosa Alves, Petróleo e Gás
Cambuci Alfredo Antunes de Barros Junior Luiza Machado Costa Nascimento, Agroecologia

Lana Ferreira Soares Passos, Agropecuária 

Philipe Barcelos Nunes Da Mota, Agropecuária 

Thiago Santos Pereira, Agroecologia

x
Campos Centro Cristine Nunes Ferreira x x

Anderson Mariano Gomes

Sandy Santos Lima Ribeiro

Itaperuna Adriano Ferrarez e Bruno Jardim

Alan Gonçalves Da Cruz, Química 

Ramon Ramos Da Silva, Eletrotécnica

x

Logan De Carvalho Riscado, Química

Mariah Zanon Novaes, Química

Macaé Luiz Carlos Viegas de Sousa David Oberdan Dias de Oliveira, Eletrônica Pedro Gabriel Lopes Rafael, Eletromecânica x
Maricá Elane Maria Farias de Carvalho Ana Clara Segal Vidal Pessanha, Edificações Pedro Augusto Barbosa dos Santos, Edificações x