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Estudantes do IFF participam de palestra sobre o Canadá

Internacionalização

Os participantes puderam conhecer os diversos programas de bolsas de estudos oferecidos pelo governo canadense. A vice-cônsul ainda visitou o Polo de Inovação visando intercâmbio com foco em pesquisa.
por Comunicação Social da Reitoria publicado 07/11/2017 10h28, última modificação 09/11/2017 10h53
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Os participantes puderam conhecer os diversos programas de bolsas de estudos oferecidos pelo governo canadense.

 Estudantes do Instituto Federal Fluminense (IFF) participaram da palestra “Estude no Canadá”, ministrada pela vice-cônsul canadense, Raphaëlle Lapierre-Houssian, no dia 06 de novembro de 2017, no auditório Cristina Bastos do Campus Campos Centro. Após a palestra, a vice-cônsul realizou uma visita às instalações do campus.

 O evento, que teve como objetivo apresentar aos estudantes as diversas oportunidades de estudo no Canadá, também contou com a participação dos alunos do curso de Engenharia de Controle e Automação, Lucas Rangel e Hiago da Gama, que passaram quatro meses de intercâmbio no país.

 O diretor de Internacionalização e Inovação, Henrique da Hora, afirma que “temos diversas ações com o Canadá, todo ano o IFF participa do Programa Emerging Leaders in the Americas (Elap), que é uma das oportunidades de intercâmbio. Buscamos que os alunos tenham, durante os cursos, a oportunidade da internacionalização”.

 O aluno Hiago compartilhou com os participantes um pouco de sua experiência de intercâmbio em Toronto: “as aulas no college são mais focadas na parte prática e, como somos alunos do Instituto Federal, que também tem esse foco, conseguimos trabalhar com equipamentos mais novos e nos atualizamos em relação ao mercado de trabalho. A recepção foi muito boa, as pessoas estão acostumadas a receber estrangeiros, além de existirem outros brasileiros estudando no campus. Foi fácil encontrar pessoas dispostas a trocar informações e estudar”.

 O intercambista Lucas diz que “Toronto é uma cidade totalmente receptiva onde há diversos tipos de cultura. Além disso, os professores são atenciosos e se preocupam em falar em inglês devagar para que todos alunos acompanhem”.

 A vice-cônsul Raphaëlle explica que sua função é “promover a educação canadense para alunos brasileiros que têm interesse em estudar no Canadá e fomentar o relacionamento entre as instituições. O trabalho tem se encaminhado muito bem no IFF, através do relacionamento com a Reitoria”, ressalta.

 Visita ao Polo de Inovação: dentro da perspectiva de estreitar laços com o país canadense e ampliar as oportunidades para estudantes e pesquisadores do Instituto, a vice-cônsul visitou o Polo de Inovação Campos dos Goytacazes (PICG), na terça-feira, 07 de novembro.

 De acordo com o diretor de Internacionalização e Inovação, Henrique da Hora, a ideia é criar oportunidades de intercâmbio na área de pesquisa, por meio de empresas. “Nós queremos dar um passo além: fazer intercâmbio com pesquisa. Fazer um projeto de inovação com uma empresa canadense, com atuação no Brasil, ou empresa brasileira com atuação no Canadá. Um pesquisador vai passar duas semanas aqui, um aluno nosso, três semanas lá, para desenvolver algo, fazer testes, pesquisa”, exemplifica.

 Raphaëlle conheceu as instalações da unidade e os projetos que o polo já executou em interface com a indústria. “A gente quis mostrar que temos competência na execução de projetos articulados com a realidade, com pesquisas aplicadas, para que ela leve isso para as câmaras de comércio e nos coloque no portfólio, enquanto Consulado”, acrescenta Henrique, ressaltando que a vice-cônsul ficou impressionada com a aplicabilidade dos projetos e a capacidade técnica da equipe e se comprometeu a apresentar estas possibilidades para as empresas canadenses e o Consulado.

 “Se a proposta se concretizar vai trazer oportunidades”, diz Henrique. “O projeto de inovação é fantástico para o aluno porque ele vai desenvolver algo novo, então, quanto mais oportunidades tivermos assim, melhor. É animador, motivador, gera empreendedorismo, gera a cultura do que a gente chama de habitat de inovação. E numa oportunidade dessa com o Canadá, além da inovação, o pesquisador vai conseguir trabalhar aspectos culturais. É fantástico”, diz.

 Em 2018, Raphaëlle deverá retornar ao IFF em mais quatro visitas aos campi do Instituto.