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Mostra de Extensão tem Encontro de Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas

Cultura e Diversidade

O evento fez parte da Ciranda Cultural, que promoveu rodas de conversa dos programas de cultura e diversidade das instituições organizadoras da Mostra.
por Comunicação Social da Reitoria publicado 18/10/2018 11h48, última modificação 19/10/2018 16h05
Show image carousel Evento reuniu bolsistas e coordenadores de Neabis de diferentes campi do IFF

Evento reuniu bolsistas e coordenadores de Neabis de diferentes campi do IFF

 O encontro dos Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabis) de diferentes campi do Instituto Federal Fluminense foi realizado na última quarta-feira, dia 17 de outubro, no Auditório Central do Centro de Convenções da Uenf. O evento fez parte da Ciranda Cultural, programação paralela da X Mostra de Extensão IFF-Uenf-UFF e II UFRRJ, que promoveu encontros entre os programas de diversidade e cultura das instituições organizadoras, entre eles os Neabis, os Núcleos de Gênero e os Centros de Memória (CEM).

 O evento teve formato de roda de conversa e reuniu integrantes dos Neabis do IFF, representados pelos campi Macaé, Maricá, Campos Centro, Bom Jesus de Itabapoana, Quissamã, Pádua e Cambuci. Os professores que coordenam os projetos, assim como bolsistas e voluntários envolvidos, trocaram experiências pessoais e profissionais, discutiram problemáticas étnico-raciais, indígenas e de negritude, e conversaram sobre os trabalhos que desenvolvem em suas respectivas comunidades.

 Stephani Corrêa, bolsista de Arte e Cultura do Campus Campos Centro, destacou que o encontro foi importante por “poder reunir os núcleos que falam sobre a questão afro brasileira e a questão indígena, porque ainda precisamos desses núcleos para promover essas discussões, como a do reconhecimento negro dentro da universidade, onde ainda existe racismo, mesmo no século XXI”.

 Os bolsistas do Neabi do Campus Bom Jesus, Jhonatan e Isabela, e o coordenador do núcleo e professor de sociologia, Guilherme Carvalho, falaram sobre o projeto audiovisual que produziram para a última edição do Abril Indígena, que resultou no documentário "Do Novembro Negro ao Abril Indígena: Em Busca da Terra sem Males". Para o professor, esse tipo de evento é “fundamental para conhecermos o que os Neabis fazem, o que os professores e alunos dos outros campi estão fazendo e estabelecermos uma conexão mais direta entre os núcleos”.

  Promovida pela Coordenação de Cultura e Diversidade da Diretoria de Políticas Estudantis, Culturais e Esportivas do IFFluminense, a Ciranda Cultural contou, ainda, com rodas de conversa dos Núcleos de Gênero, no dia 18, e dos Centros de Memória, no dia 19 de outubro.