O meio ambiente e seus recursos são vitais para a manutenção da biodiversidade e para a vida humana. Estudos relacionados a avaliação da fragilidade ambiental de determinado território são importantes instrumentos para auxiliar gestores nas tomadas de decisões e propiciar melhoria na gestão de uma área, seja ela protegida ou não. As áreas do presente estudo é o Parque Estadual da Lagoa do Açu (PELAG) e a Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba (EEEG), unidades de conservação de proteção integral situadas no Norte Fluminense. A presente pesquisa busca mapear a fragilidade ambiental das UCs, através do SIG, de acordo com as ameaças levantadas e promover sua hierarquização. As principais ameaças constatadas na EEEG são: ocorrência da espécie exótica Capim
Colonião, plantio de cana-de-açúcar e queimada. A fragilidade desta UC variou na maior parte da área entre muito baixa e baixa, sendo que nos seus limites, onde ocorre atividade agropecuária, foi apresentada fragilidade média, e nas áreas onde ocorreram incêndios e presença da espécie exótica fragilidade alta. Em relação ao PELAG, seus maiores conflitos estão relacionados a presença da Casuarina e ocupação irregular. A fragilidade ambiental da maior parte da área do PELAG variou entre baixa e moderada, e as áreas cobertas por vegetação nativa foi classificada como muito baixa, já as áreas cobertas por casuarinas e edificações apresentaram fragilidade muito alta. O AHP em conjunto com SIG se mostrou eficaz, com essas ferramentas é possível estabelecer áreas prioritárias que podem auxiliar na gestão das UCs.

Palavras-chave: Fragilidade ambiental, Unidade de conservação, Sistemas de Informações Geográficas, Análise de decisão multicritério