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Conheça os projetos do PPEA premiados no Congresso Fluminense de Pós-Graduação

CONPG

Isabel Firme e Samantha Almeida da turma 2019 obtiveram 1º e 2º lugar respectivamente no CONPG.
por Valdênia Lins - Campus Macaé publicado 13/07/2021 11h36, última modificação 13/07/2021 11h45
Mestrandas Isabel Firme e Samantha Almeida da turma 2019 do PPEA.

Mestrandas Isabel Firme e Samantha Almeida da turma 2019 do PPEA.

 Realizado no último mês de junho, o VI Congresso Fluminense de Pós-Graduação (CONPG) reuniu apresentações de trabalhos da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), do Instituto Federal Fluminense (IFF) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) com o tema “Desafios da Ciência no Pós-Pandemia”. 

 Dentre os trabalhos submetidos pelo Mestrado em Engenharia Ambiental do IFF, foram premiados "Análise de microplásticos em sedimentos e água de praias nos municípios de Búzios, Cabo Frio e Rio das Ostras" da mestranda  Isabel Cristina Tomaz Firme e “Ensaio de fuga com minhocas Eisenia andrei. Avaliação de graxas utilizadas em conexões instaladas em poços de petróleo” de Samantha Almeida. Ambas utilizaram o Laboratório de Ecotoxicologia e Microbiologia Ambiental (Lemam) do Instituto Federal Fluminense para executar as análises necessárias.

  A primeira pesquisa tem como orientador o professor Manildo Marcião de Oliveira e consiste na coleta e comparação de dados sobre a quantidade de microplásticos nas praias Rasa, em Búzios, do Forte, em Cabo Frio, e Boca da Barra, em Rio das Ostras. A pesquisa da presença desses poluentes pode subsidiar a tomada de decisão dos poderes públicos locais em relação às medidas ambientais. “O CONPG é uma grande oportunidade de interagir com outros pesquisadores e especialistas no assunto”, afirmou a mestranda .

  O estudo apresentado no evento pela mestranda Samantha, também sob orientação do professor Manildo, foi realizado com o objetivo conhecer os efeitos tóxicos de produtos químicos via observação do comportamento de minhocas Eisenia andrei, mediante exposição a solo contaminado com graxas largamente utilizadas na indústria do petróleo. Resumidamente, o posicionamento das minhocas na região central de recipientes divididos em duas seções (sendo um lado controle e outro graxa), permitiu que a fuga ou atração fosse observada após verificação da posição final destas ao término do ensaio. Como resultado, a atração pelo solo contaminado com graxa Jet Lube® Korr-Guard™ (composta também por chumbo, grafite, zinco, cobre e óxido de cálcio) por 75% das minhocas estimula novas pesquisas e contribui para discussões acerca da possibilidade de redução de geração de resíduos em operações de montagem de colunas de revestimento onshore e offshore.  “A oportunidade de fazer ciência no Brasil, contando com a estrutura de um instituto renomado como o IFF, com orientação de qualidade como a do professor/pesquisador sênior Manildo de Oliveira e com suporte de colaboradores/graduandos em Biologia como Bárbara Oliveira e Jorge Santos (sobretudo em meio a uma pandemia) é um privilégio”, concluiu ela.