A água ao longo do seu ciclo sofre constantes transformações/alterações, seu ciclo nunca se encerra, entretanto, cada vez mais, vem sofrendo transformando/alterando em decorrência da crescente poluição, principalmente as de origem antrópicas. Essa poluição afeta diretamente a biodiversidade e preservação da vida daquele meio, como também às populações humanas que dependem do seu abastecimento. A poluição dos mananciais coloca em risco a garantia da potabilidade da água, portanto, o monitoramento da água é de suma importância de controle preventivo, subsidiando ações de proteção dos mananciais. Neste cenário, a Lagoa Feia surge como instrumento de estudo e apresenta características singulares que diferem ela de outros corpos hídricos, um grande diferencial e o de ligar dois municípios do interior do estado do Rio de Janeiro: Quissamã e Campos dos Goytacazes. A ausência de dados referente a poluição antrópica é um fator decisivo na escolha da bacia da Feia como estudo. Assim, objetiva-se o levantamento de como é o histórico da literatura sobre a Lagoa feia é o cotidiano sanitário das famílias dessa região, buscando compreender através de que método elas são atendidas pelos serviços de água, esgoto, resíduos sólidos e doenças de veiculação hídrica. Para tal, a metodologia usada foi o estudo de caso, qualificando-se como uma pesquisa quantitativa. Observou-se após a pesquisa que as áreas em estudo precisam de um olhar mais cuidadoso do poder público do município no que se diz respeito ao acesso a uma qualidade de vida que está ligada diretamente ao acesso à água de qualidade para consumo e a um sistema de saneamento básico para que possa evitar problemas com doenças de veiculação hídrica, fatores esses que são principais no que diz respeito a saúde pública.

Palavras-chave: Lagoa Feia. Abastecimento de Água. Esgoto