MESTRADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL

Roberto Rosenhaim

por Valdênia Gomes Miranda Lins publicado 28/08/2017 06h40, última modificação 28/08/2017 09h35
Segundo Sargento na Marinha e professor de Sistemas de Informação, cursou o mestrado do PPEA entre 2014 e 2016.

Roberto Rosenhaim Nasceu no Paraná e ingressou na Marinha por meio de concurso em 1999. É Segundo Sargento e mecânico de aeronaves, especialista em estrutura e metalurgia de aviação. É bacharel em Informática com ênfase em Análise de Sistemas  pela Estácio de Cabo Frio. Conheceu o mestrado por indicação do prof. Robson Santos, colega na Estácio, onde dá aulas desde 2013.

Segundo ele, seu foco era a área tecnológica. O mestrado mostrou outro viés, que não enxergava anteriormente, abriu os horizontes e a visão da região devido às aulas de campo.

Seu trabalho foi focado na energia eólica. Foi apresentado no Congresso de Engenharia na Austrália e depois surgiram outros convites internacionais.

O software que ele desenvolveu é usado até hoje no IFF, no projeto coordenado atualmente pela professora Nathalie Terra, do curso de Engenharia de Controle e Automação e também discente do PPEA.

Roberto considera os trabalhos do mestrado “top de linha” e apontam muitas coisas que deveriam ser feitas, porém o poder público não dá a devida atenção às soluções apresentadas. “Tem muita política, tentei mostrar meu trabalho a uma prefeitura e não consegui implementar a melhoria pra cidade por questões políticas, mas a região tem um potencial enorme”, disse.

Ele lembrou que algumas questões sobre possíveis problemas ambientais discutidas em sala de aula em 2014, hoje podem ser verificados como fatos. “Os problemas acabaram acontecendo”, afirmou.

O mestrado também foi de muita valia para a forma de administrar a aula e exigir dos alunos. “Consigo orientar melhor os alunos. Indico fontes de pesquisa confiáveis. O modelo de ensino do IFF é diferente dos outros porque incentiva a pesquisar e a crescer.”, relatou ele. Também passou a ver de forma mais ampla o impacto causado pelos trabalhos de seus alunos. “Tento mostrar pra eles a visão da sustentabilidade e a visão social que podem ser melhoradas com o auxílio da área de informática”, contou Roberto.

Apesar da Marinha não ter progressão de carreira pelo título, o conhecimento adquirido foi válido porque eles começaram a enxergar soluções que poderiam ser usadas lá. Chegou a ser convidado para participar do Instituto de Pesquisa da Marinha, mas recusou por não ser interessante para sua carreira dentro da Marinha.

Como professor, Roberto divulga o IFF para seus alunos. Segundo ele, o IFF é bem visto na comunidade externa.

“Só tem coisa boa pra falar sobre o PPEA. A turma, composta por estudantes com diferentes formações, enriquecia as discussões. Cada um tinha um ponto de vista diferente, mas se não houvesse a união, ninguém teria terminado. A gente se comunicava e se ajudava bastante. Na época, surgiu o whatsapp, que facilitou a nossa vida porque a maioria tinha mais de um emprego e pouco tempo” recordou ele.

Dissertação

Lattes

Depoimento coletado em junho de 2017.