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Campus São João da Barra realiza Campanha Bem Pensado

Projeto integrador

O objetivo da iniciativa é combater toda forma de discriminação, preconceito e violência que permeiam a sociedade e refletem no espaço escolar.
por Campus Avançado São João da Barra com Comunicação Social da Reitoria publicado 05/09/2017 13h47, última modificação 05/09/2017 13h47
Show image carousel Participantes da palestra "Ser negro no Brasil hoje".

Participantes da palestra "Ser negro no Brasil hoje".

 O Projeto Integrador Cineclube da Imaginação Sociológica realizou, entre os dias 28 e 31 de agosto, palestras, rodas de debate, exposição de cartazes e intervenções culturais, no Campus Avançado São João da Barra. O objetivo é combater toda forma de discriminação, preconceito e violência que permeiam a sociedade e refletem no espaço escolar.

 O projeto é coordenado pelas professoras do Instituto Federal Fluminense (IFF) Juliana Barreto, de Sociologia, Nina Barreto, de Geografia e Priscila Monken, de Língua Portuguesa. A professora Nina afirma que a iniciativa “busca estimular em seus integrantes uma qualidade de espírito que os ajude a usar a informação e a desenvolver a razão, tendo por foco a discussão sobre o conceito de banalidade do mal, da filósofa Hannah Arendt, através das produções cinematográficas e da realização de debates”.

 Como fruto de todo o trabalho realizado, as coordenadoras resolveram expandir essa discussão para a comunidade escolar do IFF São João da Barra. O evento contou com a participação de outros projetos integradores como a banda IFFinitos, formada por alunos da escola, além da parceria com o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) e com o Núcleo de Gênero (Nugen).

 Os temas debatidos foram “O movimento negro e o combate ao racismo”; “O movimento feminista e combate à violência contra a mulher”; “O movimento LGBT e o combate à LGBTfobia”; “Direitos humanos e o combate à prática de justiça com as próprias mãos”.

  Laura Ribeiro, aluna do campus, comenta sobre a importância desse tipo de debate: “acredito que não só eu, como também outros alunos conseguimos entender melhor os respectivos temas e, com isso, ter uma visão mais ampla sobre os assuntos abordados. Gostei muito e com certeza é um jeito mais fácil de lidarmos com temas tão delicados”. A estudante acrescenta que está ansiosa pela próxima campanha.

 Ao longo da semana, foram realizadas palestras como “Ser negro no Brasil hoje”, com os palestrantes Carlos Santos, que é advogado, Gabby Teixeira, professora de Geografia e militante do movimento negro, e Anne Caroline Tomaz, militante do Coletivo Negro José do Patrocínio.

 Na terça, dia 29, a programação ficou por conta da realização da palestra “O movimento feminista e combate à violência contra a mulher”, ministrada por Vanessa Henriques, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Campos e militante do movimento feminista. Rafael Borges, bacharel em Direito e militante do movimento LGBT, ministrou, no terceiro dia de evento, a palestra “Gênero e diversidade na sala de aula”.

 Já no dia 31, “Direitos humanos e o combate à prática de justiça com as próprias mãos” foi o tema abordado na palestra de Maria Costa, advogada, mestranda em Sociologia Política na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e pós-graduanda em Direitos Humanos e Criminologia Crítica no Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais (Clacso).