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I Encontro sobre Inclusão marca a fundação do Napnee do Campus Santo Antônio de Pádua
Desafios e Possibilidades
Mesa-redonda discutiu o processo de ensino-aprendizagem e as perspectivas diante das diferenças.
Dialogar com a comunidade, promovendo a troca de experiências e o fortalecimento da prática inclusiva. Esse foi o principal objetivo do I Encontro sobre Inclusão do Campus Santo Antônio de Pádua, que marcou, também, a criação do Núcleo de Apoio à Pessoa com Necessidades Educacionais Especiais (Napnee).
A programação do evento, realizado na quarta-feira, no dia 25 de agosto, no auditório do campus, contou com oficinas, apresentações culturais, com a participação do Grupo Vocal Fresson, do Campus Campos Centro, roda de conversa e mesa-redonda, com a participação do diretor-geral do campus, Arthur Rezende; da coordenadora de Políticas Estudantis do IFFluminense, Márcia Chrysóstomo, que falou sobre o Napnee; da professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Maria Goretti Rodrigues, que abordou o processo de ensino-aprendizagem e as perspectivas diante das diferenças.
A mesa-redonda contou, ainda, com a participação da professora do Programa de Pós-graduação em Educação da UFF, Valdelúcia Alves da Costa, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia: quais as suas contribuições à formação docente e à educação inclusiva na contemporaneidade?”. Para a professora, “a função precípua da educação e da formação é conduzir os indivíduos para além, tornando possível o desenvolvimento humano e social”.
Em sua fala, Valdelúcia também destacou a Nota Técnica nº 04/2014, do MEC, que orienta quanto a documentos comprobatórios de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação no Censo Escolar. A nota ressalta que o ingresso do aluno com necessidades especiais não está condicionado à existência de laudo médico do aluno, pois, é de cunho estritamente, educacional, a fim de que as estratégias pedagógicas e de acessibilidade possam ser adotadas pela escola, favorecendo as condições de participação e de aprendizagem.
Integrantes da comissão organizadora do evento, a intérprete de Libras do campus, Vívia Mery de Souza, e a servidora Thamyres Bandoli afirmam que o Encontro superou as expectativas. “A cada oficina, apresentação ou fala dos convidados, sentia-me convocada a estudar, pensar, discutir e trabalhar cada vez mais na construção de uma sociedade, de fato, inclusiva. E é com grande satisfação que percebo que este dia gerou, não só em mim, mas em muitos que lá estavam, uma compreensão mais ampliada sobre a Inclusão Escolar, sobre seus desafios e, principalmente, sobre suas possibilidades”, destaca Thamyres.
“A inclusão nada mais é que aceitar a diferença de cada indivíduo na sociedade, e em todos os níveis da educação, seja na educação infantil, no ensino fundamental, médio, técnico ou superior. É viver de maneira plena cada momento e proporcionar acessibilidade a todos. Neste aspecto fundamental da inclusão, é necessário compreender que todos somos diferentes e únicos”, ressalta Vívia Mery.
O diretor Arhur Rezende destacou a importância do Napnee como um espaço de diálogos e pesquisa. “Temos que nos apoderar deste núcleo para disseminar o acolhimento, principalmente, em uma escola inspirada na politecnia, que visa à formação humanizada e consciente. Com tão pouco tempo de funcionamento, o Campus Santo Antônio de Pádua já potencializa mais uma oportunidade de alcançar ainda mais pessoas para nossa instituição!”, finalizou Arthur.
Comunicação Social do Campus Santo Antônio de Pádua com Reitoria