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IFF Quissamã participa de competição universitária de abrangência internacional

Desafio

Um rebocador em escala reduzida construído totalmente por impressão 3D foi apresentado por estudantes do Curso Técnico em Eletromecânica, no Desafio de Design Náutico, em Santa Catarina.
por Ana Paula Fassarella / Comunicação Social da Reitoria publicado 03/09/2019 09h00, última modificação 13/09/2019 09h14
Show image carousel A equipe Quissaboat, único time formado por estudantes de nível técnico, se destacou com a construção de embarcação por impressão 3D.

A equipe Quissaboat, único time formado por estudantes de nível técnico, se destacou com a construção de embarcação por impressão 3D.

 A equipe denominada “Quissaboat”, composta por sete alunos e dois professores do Curso Técnico em Eletromecânica do IFF Campus Quissamã, marcou presença no Duna - Desafio Universitário de Nautidesign, em Joinville, Santa Catarina.

 O evento, realizado entre os dias 28 e 31 de agosto de 2019, é uma competição de abrangência internacional na qual os estudantes são estimulados a conceber, projetar e construir um modelo de embarcação do tipo rebocador, em escala reduzida, e seus sistemas eletromecânicos, com intuito de aprimorar o conhecimento tecnológico e fomentar a pesquisa e a inovação.

 “Durante esses processos, foi estimulada a interação entre alunos dos cursos técnicos de Eletromecânica, Informática e de Engenharias do IFF, por meio da formação de grupos multidisciplinares para continuidade do trabalho”, destaca o coordenador do projeto, professor Isaac Santiago de Oliveira, que é graduado em Engenharia Naval e Oceânica. O grupo foi orientado também pelo professor Doutor em Física, Renato Mourão.

 O Quissaboat, do IFF Campus Quissamã, único time formado por estudantes de nível técnico, se destacou com o projeto apresentado. “Nosso barco, totalmente construído por impressão 3D, foi bastante elogiado pelos organizadores do evento e demais competidores. Por esta razão, gostaria de agradecer a participação dos professores do IFF Quissamã que muito contribuíram com sua formação em diversas etapas ou especificidades técnicas deste trabalho”, comemora a capitã da equipe Quissaboat, a estudante Isabelle Fernandes, que aponta benefícios da participação no Desafio Duna: “é um grande incentivo aos estudos, à ampliação dos conhecimentos e ao desenvolvimento interpessoal dos alunos, por meio do trabalho em grupo”.

 Os modelos, movidos por bateria, são concebidos em diversos materiais de construção com dimensões padronizadas pelos organizadores. Os projetos são submetidos a uma série de provas, que ocorrem durante quatro dias, a fim de avaliar cada conjunto de competidores em aspectos como pesquisa e inovação, qualidade do modelo projetado e sua construção.

 Para o coordenador do projeto, essa foi uma oportunidade para os alunos do curso técnico em Eletromecânica do IFF Quissamã participarem de uma competição de nível internacional, que conta com equipes compostas por alunos de diversos cursos de graduação. “Neste contexto, a integração da educação, pesquisa e extensão se concretiza por meio da solução tecnológica derivada dos desafios e problemas que vão surgindo no decorrer do projeto. Sendo assim, os alunos são capacitados à construção de uma visão interdisciplinar tendo em vista os conhecimento de Física, Eletrônica, Mecânica, dentre outros. Também foi importante a vivência do desenvolvimento da pesquisa sob demanda e a busca para as soluções técnicas mais viáveis através dos encontros com os professores envolvidos e a pesquisa bibliográfica”, avalia o professor Isaac Santiago de Oliveira.