O Polo de Inovação do Instituto Federal Fluminense formalizou, na última segunda-feira, dia 25 de setembro, o encerramento dos dois primeiros projetos desenvolvidos em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). O projeto  “Sistema Integrado de Resíduos” foi o primeiro a ser assinado pelo Polo, em janeiro de 2016. O contrato, firmado com 14 empresas que fazem parte da Associação das Indústrias da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (AIC – Codin), teve como objetivo implantar um sistema de informação capaz de integrar a gestão interna dos resíduos produzidos pelas indústrias a uma bolsa de negócios de resíduos, possibilitando uma destinação final ambientalmente adequada. 

 Já o projeto “Protótipo de um dispositivo monitorado e instrumentado para reaproveitamento energético de forno cerâmico visando a redução do consumo de combustível e da emissão de gases de efeito estufa”, coordenado pela professora e pesquisadora Nathálie Terra, e também oficialmente finalizado, consistiu em aproveitar o ar da exaustão para pré-aquecer o ar de combustão, ou seja, fazer a troca de calor nos fornos cerâmicos.

 "Conseguimos reduzir a utilização de biomassa como combustível, atualmente a lenha e o pó de serra, gerando uma redução de 20% no custo que o empresário tem com combustível. Inicialmente a previsão era de uma redução de 10%, mas conseguimos dobrar o ganho", comemora Nathálie.

 O encontro contou com a participação de representantes das empresas parceiras – AIC (14 empresas) e Arte Cerâmica Sardinha; do pró-reitor de Pesquisa, Extensão e Inovação, Vicente de Paulo Santos de Oliveira; do diretor do PICG, Rogério Atem de Carvalho; da diretora de Gestão de Projetos, Simone Vasconcelos Silva; do coordenador de Prospecção de Projetos, Rodrigo Martins Fernandes; do superintendente da Fundação Pró-IFF , Neilton Ribeiro da Silva; além dos coordenadores e equipe de execução dos projetos.

 Proprietário da empresa Arte Cerâmica Sardinha, o empresário Rodolfo Sardinha, refirmou a importância de se investir em projetos de inovação. "Hoje nós temos no Brasil mais de 6 mil indústrias cerâmicas, mas a previsão é de que em 2020 só existam apenas 1000 e eu quero estar entre elas. Não há dúvidas de que o caminho para se manter no mercado é a Inovação", disse Rodolfo.

 "Nós somos um dos cinco primeiros Polos a funcionar no Brasil, atingimos e ultrapassamos todas as metas estabelecidas pela Embrapii e estamos muito felizes em aproximar a academia e a sociedade no desenvolvimento de projetos  inovadores para que empresas e indústrias permaneçam competitivas e expandindo suas frentes de atuação", disse o pró-reitor de Pesquisa, Extensão e Inovação, Vicente de Oliveira.