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IFF e Universidade de Luanda firmam acordo de cooperação institucional
Internacional
A parceria entre o Instituto Federal Fluminense (IFF) e a Universidade de Luanda (UniLuanda) foi assinada entre os reitores das instituições, Jefferson Manhães e Alfredo Gabriel Buza, na manhã do dia 29 de março, no Polo de Inovação.
O acordo visa promover a cooperação entre ambas às instituições em campos de interesse mútuo, com vistas ao fortalecimento, enriquecimento dos programas de ensino, pesquisa, extensão e inovação, para os benefícios dos seus estudantes e quadro de pessoal.
O foco da colaboração é compartilhar conhecimento, em ações conjuntas, no desenvolvimento de projetos e programas nas áreas de ensino, pesquisa, extensão universitária e inovação; compartilhar novas tecnologias e novos métodos de ensino por meio de ferramentas digitais; promover a integração dos docentes das duas instituições em grupos de pesquisas de interesses comuns e publicações conjuntas; promover eventos acadêmicos, para os intercâmbios científicos no ensino superior e pós-graduação; atuar em inovação e na mobilidade de estudantes e servidores.
A comitiva da Universidade de Luanda contou com a presença do reitor, Alfredo Gabriel Buza, a presidente do Conselho Científico da Faculdade Serviço Social e membro do Conselho Geral da UniLuanda, Juliana Lando Canga e o diretor da Biblioteca Central da Universidade de Luanda, Romulo Alexandre Carvalheda Brito Rosa.
Os angolanos se reuniram com o reitor Jefferson e alguns servidores do IFF. No decorrer da conversa, foram apresentados por alguns servidores do Instituto, a relevância dos projetos desenvolvidos no Polo, não apenas para a região, mas também para o país e até o mundo. Durante a visita, conheceram as instalações do Polo de Inovação e alguns projetos desenvolvidos por professores e alunos em parceria com empresas.
O reitor da UniLuanda, Alfredo Buza, antes de falar da parceria entre as instituições, falou um pouco da história entre os países. "Uma visita excelente, eu gosto sempre de contar um pouco da história, o Brasil foi o primeiro país do mundo que conheceu a independência de meu país Angola, e nós estamos apenas do outro lado do oceano, por isso ter o privilégio de poder cooperar com uma instituição brasileira dessa dimensão, é de grande importância para nós". Alfredo acrescenta que com essa cooperação "simplesmente abrimos as portas para ações futuras e temos certeza vai nos levar a caminharmos juntos na edificação dos nossos dois países".
Os países têm várias relações em comum e o Alfredo destaca. "O Brasil tem uma dimensão muito diversificada, nós podemos ver aqui a extrema riqueza e pobreza, a extrema evolução e a pouca evolução, e por isso cabe todos nossos problemas aqui, é um espaço muito bom para nós, podemos trocar em relação a outras latitudes. Juntamos também aqui o aspecto cultural, ou seja, a fala, a comunicação, a alimentação, então são coisas que facilitam a nossa interação", afirmou Buza, desejando novas parcerias. "Esse é o primeiro passo que a UniLuanda pretende desenvolver para que professores angolanos possam vir ao Brasil, e os professores, e estudantes brasileiros possam estar em Angola", finaliza o reitor angolano.
O reitor do IFF, Jefferson Manhães, ressalta as semelhanças entre os países. “Além das identidades culturais, o Brasil e Angola possuem muitos outros entrelaçamentos, compromissos históricos que se materializam, um conjunto de ações onde uma delas agora se dará mais uma vez pelo Instituto Federal Fluminense, numa segunda ação internacional com Angola, nesse caso especificamente com a Universidade de Luanda”.
Jefferson destacou o que espera dessa parceria. “Faremos um conjunto de ações no campo do ensino, da pesquisa e da extensão, numa profícua cooperação internacional, como universidade bastante nova e com muita vontade e com muitos atributos que poderão contribuir para o engrandecimento de ambos, os países e as instituições, então tenho certeza que teremos muito a contribuir e abriremos espaços para os nossos estudantes, para os nossos educadores, e pesquisadores, a fim de que nós possamos ter uma formação de maior qualidade”, finaliza o reitor brasileiro.