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Núcleo de Tecnologia, Trabalho e Meio ambiente

por Juliana Marinho publicado 12/06/2017 14h26, última modificação 12/06/2017 14h30
Efeitos sociais, históricos e históricos e jurídicos em uma sociedade globalizada

Núcleo de Tecnologia, Trabalho e Meio ambiente: Efeitos sociais, históricos e históricos e jurídicos em uma sociedade globalizada.


  • Nome do Líder: Augusto Eduardo Miranda Pinto
  • Nome do Vice-Líder (facultativo): Vitor Yoshihara Miano
  • Área do Conhecimento: Sociologia Jurídica
  • Linhas de Pesquisa:
    • Meio ambiente frente aos desafios da pós modernidade.
    • A precarização dos direitos laborais frente a reestruturação do capital.
    • Novas tecnologias e seus efeitos no trabalho.
    • Aspectos históricos, filosóficos e culturais na formação do mundo do trabalho


Resumo

O núcleo da globalização se reflete na desterritorialização do social. A economia, a política e o estilo de vida se deslocam mais para longe da influência dos Estados nacionais. Os processos econômicos perdem sua fixação unívoca a um lugar e a necessidade das pessoas trabalharem juntas em um mesmo lugar. A virtualização do espaço foi a preparação para o colapso das distâncias. Em um espaço sem distância em função das tecnologias de informação, a partir de agora todos competimos potencialmente uns com outros para atrair um capital investidor cada vez mais retraído e uma mão de obra cada vez mais barata e disponível. O capitalismo global em face dessas mudanças passou por um processo cultural e político que destrona a territorialidade como princípio de ordenamento da sociedade e do saber cultural em que se apoiam em imagens tranquilizadoras de um mundo estável. A economia global se apoia na capacidade para anular distância e organizar um processo de trabalho fragmentado a nível planetário, com novas tecnologias, que tem reflexos no âmbito ambiental, com efeitos jurídicos e sociais.

Na segunda modernidade impera o regime de risco, e ocorre em todos os campos: economia, sociedade e política. Se no fordismo e na política keynesiana se apoiam as fronteiras do Estado-nação e no potencial fiscal de uma política e sociedade nacional, no regime de risco esta ordem desaparece e é substituída pela tendência à descolonização e à consolidação do mercado e da sociedade mundial. A diferenciação apropriada não é entre a economia industrial e pós-industrial, ou entre a economia fordista e pós-fordista, senão entre a economia da seguridade, da certeza, das fronteiras bem delimitadas da primeira modernidade, de uma parte e de outra, a insegurança, a incerteza e o desaparição das barreiras da segunda modernidade.

O mundo contemporâneo possui, como um ponto de destaque, a intensa transformação do mercado de trabalho. A flexibilização, em suas várias dimensões, altera o ambiente laboral, as relações trabalhistas, os processos produtivos, a demanda por mão de obra e, por conseguinte, a própria estrutura do mercado de trabalho. A linha de pesquisa “Novas Tecnologias e seus efeitos para o trabalho” busca averiguar mais estritamente a relação entre a introdução destas novas tecnologias e os efeitos no trabalho. Num nível micro, investigando o impacto de novas tecnologias nos aspectos ambientais laborais ou a incidência dos impactos relativos à estes aspectos. Num nível meso, averiguar o aumento da produtividade das organizações e o consequente redimensionamento da mão de obra, além da mudança do perfil profissional demandado. E em um nível macro, investigar os impactos na estrutura do mercado de trabalho e na mobilidade global dos fatores de produção.


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