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Realizada oficina de HQforismo no Campus Macaé

Ifanzine

Participantes puderam produzir seus próprios HQforismos a partir das explicações da facilitadora.
por Valdênia Gomes Miranda Lins publicado 22/09/2016 14h25, última modificação 23/09/2016 11h28
Danielle Barros incentivou a liberdade criativa dos presentes para a criação do HQforismo.

Danielle Barros incentivou a liberdade criativa dos presentes para a criação do HQforismo.

O projeto IFanzine trouxe ao Campus Macaé a bióloga e quadrinista Danielle Barros para ministrar uma oficina sobre HQforismo, um sub-genero das histórias em quadrinhos (HQ's), criado por ela e pelo pesquisador e artista Edgar Franco.

Danielle declarou-se apaixonada pelos quadrinhos e em sua pesquisa de doutorado aborda o uso dos quadrinhos na educação científica. Ela produz fanzines e adota o pseudônimo de IV Sacerdotisa da Aurora Pós-Humana.

 “O grande erro que percebo é que as pessoas colocam o conteúdo de um folder dentro de um balão com personagem e acha que aquilo é legal, mas não é. Quadrinho tem sua própria linguagem”, disse ela a respeito de sua pesquisa da utilização das histórias em quadrinhos como recurso didático para o ensino de Ciências e informação sobre saúde.

Na oficina, ela abordou o surgimento dos HQs, as diferenças entre quadrinho, cartum, caricatura, charge e tira; explicou o conceito de HQforismo e como fazê-lo. Em seguida, os participantes partiram para a parte prática e elaboraram seus trabalhos que serão selecionados e estarão na próxima publicação do projeto IFanzine que será lançado em outubro no Fórum Nacional de Pesquisadores em Arte Sequencial, na Universidade Federal de Goiás.

“O processo criativo é também um processo curativo. O HQforismo propõe a discussão e reflexão sobre qualquer tema. Não há censura porque o aforismo parte de uma realidade e experiência pessoal”, explicou Danielle.