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Conheça os projetos do Campus Macaé aprovados para o período remoto

Enfrentamento a Covid-19

Projetos utilizam as redes sociais e plataformas remotas para interagir com a comunidade.
por Valdênia Lins - Campus Macaé publicado 08/07/2020 04h00, última modificação 14/07/2020 20h23

O IFFluminense segue promovendo ações que contribuam com a sociedade no enfrentamento do estado de emergência. Dentre estas, estão algumas desenvolvidas pela equipe do Campus Macaé, que teve oito projetos aprovados pelo edital para atender o período de pandemia.

O Núcleo Núcleo de Gênero, Diversidade e Sexualidade do IFFluminense, Campus Macaé (Nugedis), em parceria com  equipes da área de Linguagens, Nutrição e Fanzinoteca, por meio do projeto “Mulheres de Família: como sobreviver em tempos de COVID-19?” iniciou a divulgação de material verbal e não-verbal cujo conteúdo aborda os significados do gênero feminino em frente à situação de isolamento social. As postagem abordam questões como conciliação do trabalho remoto e trabalho de casa, cuidados para com os filhos e com os parentes que necessitam de seu auxílio, violência física e/ou psicológica gerada por um homem da família, seja ele pai, padrasto, irmão, filho, marido/companheiro/namorado, empoderamento feminino, entre outros.

A participação é aberta à comunidade em geral e pode ser enviada para o e-mail nugedisiffmacae@gmail.com. As publicações são feitas no perfil do Nugedis no Instagrarm. Segundo a coordenadora, professora Olívia Melo, o objetivo principal é criar um ambiente para falar e perlaborar as angústias em linguagem performativa, artística neste momento em que muitas situações parecem infindáveis, sem ou de difícil solução e que o cenário é propício para que as pessoas se sintam mais sozinhas.

O projeto “Conteúdo de mídia digital com interpretação em Libras: uma ferramenta de inclusão de estudantes surdos do EMI do IFFluminense” tem como objetivo fazer a divulgação de material informativo relativo à Covid-19 na linguagem de sinais. 

Segundo a co-autora do projeto, professora Maysa Zampa, os textos para tradução podem pertencer a qualquer área de conhecimento e podem ser enviados por mensagem por meio do perfil no Instagram. “O espaço é para assuntos baseados em evidências, não em opiniões”. Os vídeos em linguagem de sinais são disponibilizados na página, onde podem ser compartilhados para aumentar o alcance, especialmente na comunidade surda.

Outro projeto que está produzindo vídeos é “PsicoIFF Canal: Diário SobreVivências". Este é coordenado pelo psicólogo Marcelo Quirino com apoio das estagiárias de psicologia Bárbara Motta de Oliveira e Nathalie Maria Gil Rocha. A proposta consiste em permitir um espaço de fala aos alunos do IFF Macaé para trocarem experiências sobre os momentos vividos durante a pandemia do Coronavírus. 

Serão realizadas também lives e rodas de conversa virtuais em plataforma para reuniões remotas. Para divulgação, o projeto possui um perfil no Instagram, por onde pode ser feito o contato com a equipe, e um canal no Youtube

O professor Gregório Rocha coordena o projeto "Avaliação do conhecimento da população sobre a COVID-19 e o apontamento de ações para o combate à pandemia”, que rendeu uma publicação na revista do Observatório da Cidade de Macaé. A pesquisa foi feita por meio de questionários on-line, buscando evitar o contato direto com os entrevistados. Foram coletadas mais de 1600 respostas no Estado do Rio de Janeiro.  Segundo ele, um novo trabalho com foco no Estado do Rio de Janeiro está sendo preparado, e deve ser submetido em breve.

Na área de Educação Física, o projeto "Gente ativa - Pilates e saúde" coordenado pelo professor Leonardo Basilio oferece aulas de pilates online três vezes na semana por meio do Instagram. Para participar, os interessados devem entrar em contato com o perfil e realizar um cadastro. Após o cadastro, é feita uma anamnese que consiste numa entrevista para o melhor conhecimento das individualidades e orientações personalizadas. O projeto é aberto ao público em geral e tem alcançado pessoas de todo o país. O professor ressalta que não é necessário nenhum equipamento especial para a realização das aulas, apenas tapete ou colchonete e cadeira. Os exercícios são feitos usando o peso corporal como sobrecarga. Para os alunos são propostos desafios semanais, fortalecendo a interação social e vínculo entre os participantes.

 O "Curso introdutório de base para Fìsica do 1º ano do ensino médio” utiliza a plataforma Moodle para apresentar o conteúdo de Física aos alunos. "A ideia é possibilitar a continuidade dos estudos no momento de pandemia e isolamento social e, ao mesmo tempo, ajudar a preparar os alunos novos  para o retorno às aulas, já que o conteúdo do curso é o primeiro a ser trabalhado no ano letivo", afirma o coordenador Luiz Viégas.
Foram aprovados ainda os seguintes projetos: “Quarentena ativa”, e “Desenvolvimento de projeto com a utilização das mídias sociais”.