Os alunos Matheus Marques, Cayo Cardoso, e Wesley Soriano do Instituto Federal Fluminense, campus Macaé receberam medalhas de prata e bronze na XVIII edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). As provas da olimpíada ocorreram em maio deste ano e foram realizadas no campus Macaé. O resultado final foi divulgado em outubro e a premiação aconteceu em novembro.

Os três fazem parte do clube de astronomia, um projeto de extensão do IFF coordenado pela professora Nelma Ferreira. Eles concorreram na categoria de Ensino Médio.

Cayo, que é voluntário no projeto, contou que a sua afinidade com Matemática e Física e o contato com o clube foi o que o motivou a participar da Olimpíada. “A prova teve um nível tranquilo, com mais questões de raciocínio que conteudistas. Algumas eram até autoexplicativas”, disse ele. Cursando o terceiro ano de Eletromecânica, ele pretende fazer bacharelado em Física. “A área de estudo a que vou me dedicar é bem próxima a Astronomia”, afirmou.

Segundo o representante da OBA no campus Macaé, professor Galvani de Almeida, o principal objetivo da Olimpíada é fomentar na juventude o interesse pela Astronomia. “A Oba é um projeto bem ambicioso, que envolve o Brasil todo, fazendo avaliações sobre Astronomia desde o nível mais básico, de primeira à quarta série, até o Ensino Médio. Nossa escola concorre no nível IV, Ensino Médio.”, disse ele. Ressaltou ainda que os eventos astronômicos têm um efeito muito grande na nossa vida e que, muitas vezes, sequer olhamos para o céu. “O Brasil precisa entrar nesse meio, já que não temos ainda uma tradição no campo da Astronomia”.

Ele lembrou de um aluno do campus, que após ganhar medalha de ouro e participar de um evento em São Paulo e hoje o aluno cursa a faculdade de Astronomia. “De fato, a OBA foi um elemento motivador para esse aluno, até para ele descobrir sua vocação profissional”.