Determinação para enfrentar um novo desafio e aproveitar as oportunidades. É dessa forma que a aluna egressa do curso de Engenharia de Controle e Automação do campus Macaé, Luiza Cunha de Menezes, pretender iniciar o mestrado do Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica, da Universidade Federal de Minas Gerais, para o qual foi aprovada recentemente. Encantada pela área de Sinais e Sistemas, interesse despertado durante as aulas de Programação e Controle, Luiza optou pela linha de pesquisa “Modelagem, Análise e Controle de Sistemas Não Lineares”.

A estudante contou que sua maior motivação para cursar Engenharia foi a possibilidade de desenvolver soluções práticas que pudessem ajudar na otimização e melhoria de processos em geral. “Acredito que o curso de mestrado da UFMG irá me permitir solucionar problemas com maior precisão e propriedade, já que, no futuro, gostaria muito de trabalhar com Biomecatrônica, desenvolvendo equipamentos e sistemas que permitam aliar a tecnologia à melhoria da qualidade de vida da população”, comentou.

Recém-formada, a engenheira disse que a participação em projeto de pesquisa durante a graduação, relacionado a análise e modelagem de sistemas dinâmicos, também contribuiu para a escolha do mestrado. Segundo o professor Marcos Cruz, o curso de Engenharia do IFF procura ter um viés prático do ponto de vista da empregabilidade e aplicações tecnológicas. “Não obstante, algumas disciplinas da grade nova, como Modelagem de Sistemas Dinâmicos e Controle Avançado, sinalizam quais são as perspectivas acadêmicas da área de Controle”, explicou o professor.

Para o coordenador da Engenharia de Controle e Automação, professor Alexandre Barreto, é necessário que o estudante tenha empenho e dedicação durante o curso para que possa se inserir no mercado de trabalho, que se apresenta tão competitivo, principalmente em empresas do segmento industrial, seja offshore ou onshore. “Tive o privilégio de ser professor da Luiza ao longo do bacharelado e ela sempre demonstrou uma dedicação acima da média, daí o bom resultado obtido na aprovação para o mestrado da UFMG”, declarou o coordenador.

Luiza mora em Cabo Frio, com os pais, e disse que não vê obstáculos para se adaptar à nova rotina em Belo Horizonte. “Como tive que mudar de cidade ainda na graduação, não vejo nenhum problema em me readaptar. Além disso, a oportunidade de realizar o intercâmbio pelo programa Ciência sem Fronteiras, na Austrália, também ajudou bastante a me tornar mais independente”, afirmou, e acrescentou que está animada para conhecer a cultura do local e ter novas experiências.