O Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Itaperuna, por meio de seu Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne), promoverá a partir desta segunda-feira, 26 de setembro, a 1º Semana de Conscientização da Luta da Pessoa com Deficiência. A programação do evento incluiu uma série de atividades voltadas a alunos, servidores, funcionários terceirizados e visitantes, com apresentações culturais, sessões de cinema, exibição de curta-metragem e exposição no hall do Bloco B, até a próxima sexta-feira, dia 30.

Segundo a coordenadora do Napne no IFF Itaperuna e organizadora do evento, Érika Barbosa, o objetivo da Semana é conscientizar, especialmente a comunidade interna, sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

"É uma oportunidade para refletirmos sobre a importância da inclusão social, de reconhecer, reafirmar e refletir sobre as políticas e ferramentas para a inclusão das pessoas com deficiência", ressalta a coordenadora.

O evento acontece nesta semana de volta às aulas, após o período de férias escolares, em alusão ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado em 21 de setembro, conforme a Lei Nº 11.133, de 2015.

"Como na semana do dia 21 os alunos estavam de férias, escolhemos a primeira semana de aula para fazer essa abordagem com eles. Montamos uma estrutura de exposição no Bloco B, para causar impacto e chamar a atenção logo no retorno das aulas. A exposição conta com um painel de personalidades com deficiência das mais diversas áreas, como ativistas, escritores, modelos, atores, psicólogos, entre outros, para mostrar as potencialidades para além das deficiências", explica Érika Barbosa.

Ainda de acordo com a coordenadora do Napne, a pluralidade precisa ser considerada, respeitada e valorizada entre os alunos:

"Dessa forma a escola tem um importante papel em definir e implementar atividades e procedimentos de relações, que envolvam alunos, funcionários, corpo docente e gestores, para que possibilite espaços inclusivos, de acessibilidade, onde todos possam fazer parte de um todo, e que as atividades do cotidiano escolar nunca deixam de atender os alunos com necessidades especiais. É preciso ter a ousadia de rever concepções e paradigmas, afim de desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades", ressalta.