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IFF Itaperuna oficializa denúncias ao MPF e Polícia Federal sobre despejo irregular de esgoto
Infraestrutura
A Direção-Geral do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Itaperuna oficializou nesta terça-feira, 11 de julho, denúncias ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal sobre o despejo irregular de esgoto da rede pública dentro da Instituição. Desde maio do ano passado, o IFF tenta junto à Prefeitura de Itaperuna, por meio de ofícios e pedidos de resposta, que providências sejam tomadas pelas autoridades municipais.
"A comunicação que fizemos, agora, aos demais órgãos em virtude do despejo do esgoto dentro do campus é mais um esforço administrativo para que os responsáveis municipais cessem o quanto antes com essa situação. Não é admissível, por tanto tempo, que não haja uma intervenção resolutiva para o problema. Por fim, reafirmamos nosso desejo do diálogo com as autoridades competentes e da construção de ações concretas para a solução de problemas que envolvam o funcionamento do campus e que sejam de responsabilidade do poder público local", explica o diretor-geral do IFF Itaperuna, Filipe Ribeiro de Castro.
Desde maio de 2022, o Instituto dialoga com a Prefeitura sobre o assunto. Inicialmente, houve uma reunião presencial com o então secretário de Governo, Pedro Renato Baptista, em que a gestão do campus apresentou um pedido de providências. Ainda em maio de 2022, foi enviado um ofício para a Prefeitura e suas secretarias de Governo e de Desenvolvimento Urbano, formalizando a queixa de forma detalhada. Passados quase 12 meses desde as notificações iniciais, a direção-geral enviou novamente ofício ao Poder Público Municipal, desta vez com um pedido de resposta, que também não foi atendido.
Denúncia sobre despejo de lixo e entulho
Uma outra denúncia, desta vez ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), foi feita pela direção-geral do campus nesta quarta-feira, 12 de julho, sobre o despejo irregular de lixo e entulho em área vizinha ao IFF, num terreno de propriedade da Prefeitura de Itaperuna. Esse fato, que é caracterizado como crime, já havia sido comunicado, este ano, às autoridades municipais, sem que nenhuma providência tenha sido tomada até hoje.