Na cerimônia de abertura, realizada na noite de terça-feira, 02 de outubro, o diretor da Diretoria de Políticas da Educação da reitoria do IFFluminense, professor Carlos Márcio Viana, representou o reitor do Instituto, professor Jefferson Manhães de Azevedo, que teve compromisso em Macaé. Carlos Márcio ressaltou o fato de o VII Enletrarte "juntar as licenciaturas, um fato inovador, muito importante". Professor de filosofia do Campus Campos Centro, ele observou que "hoje estamos vivendo em um mundo muito difícil, no qual nossos projetos educacionais de formação de jovens trabalhadores, de professores, estão sob um teste muito difícil e, é hoje mesmo, um momento de resistência. O curioso é que resistência é um conceito ético estendido também ao político. Só que hoje, a nossa tarefa representa valores e ações dos quais não podemos abrir mão - como respeito à dignidade humana, à diferença, à diversidade, à liberdade e a autonomia humana". 

Representando o diretor geral do campus, Carlos Alberto Henriques, que teve outro compromisso no mesmo horário, o diretor de Extensão, Pesquisa e Pó-Graduação do campus, professor Jonivan Coutinho Lisboa, chamou atenção para "o envolvimento das coordenações do Ensino Médio: a coordenação da Área de Linguagem e Códigos  (Colinco), Coordenação de Arte e Cultura, integrando, realmente, como tem de ser no Instituto Federal Fluminense.Hoje temos uma instituição muita rica, a gente sempre fala isso para os alunos no primeiro dia de aula: aproveitem porque não é em qualquer lugar que vocês vão ter isso, um aluno do ensino médio interagindo com um aluno do ensino superior, da pós-graduação".

No calendário do IFF - A diretoria da Diretoria de Ensino das Licenciaturas, Marlúcia Cereja de Alencar, também deixou sua mensagem de encorajamento aos participantes: "É com grande alegria que damos início ao esse sétimo Enletrarte. Diante desse pequeno histórico, a gente vê o quanto de contribuição que essa instituição tem dado na formação dos nossos alunos. O encontro de duas grandes áreas do conhecimento, esse diálogo entre essas duas grandes áreas (Letras e Artes). Resistir é preciso. Mas resistir com propostas, com objetivos, com luta, para que a gente possa atingir realmente aquilo que a gente deseja em termos de uma educação mais igualitária, mais humana, para todos nós".  

Por sua vez a diretora da Educação Básica e Profissional, Cláudia Barroso, disse que "É muito gratificante pra gente perceber que um evento como esse já faz parte do nosso calendário do Instituto Federal. A gente já fica aguardando pelo evento". 

A coordenadora do Curso de Licenciatura em Teatro, Raquel Fernandes, também a coordenadora executiva do evento, homenageou suas "parceiras" de Enletrarte, as professoras Ana Poltronieri (Letras), Edma Balbi (Colinco), Renata Artiles (Celiff) e também a coordenadora de Arte e Cultura, Aline Portilho. Raquel compartilhou com alunos e colegas servidores sua experiência pessoal com o IFF e o Enletrarte:

- Fiquei feliz de ter sido chamada para representar a equipe (organizadora) porque nesse sétimo Enletrarte, vendo o histórico que vocês fizeram, vi que eu participei do segundo Enletrarte como ouvinte. Eu tinha recém-retornado a Campos e eu ficava assim: gente, será que um dia eu vou participar desse evento? É tão grandioso esse evento, sempre foi para a cidade de Campos e a região, que eu ficava encantada com a força que o Cefet (era ainda) sempre teve na região. Eu admirava as pessoas que estavam aqui e que eu achava inalcançáveis e hoje são minha colegas, minhas parceiras de trabalho. Que essa semana seja muito produtiva, de muito aprendizado, de muita emoção e, principalmente, reafirme a nossa necessidade de existir, resistir e re-existir - disse Raquel. 

Após a falas dos gestores do IFF aconteceu a apresentação artística "Foi por amor", realizada por estudantes do Curso de Licenciatura em Teatro e que teve na direção a professora Takna Mendonça Formaggini. O espetáculo abordou a violência contra a mulher. 

O escritor mineiro Luiz Ruffato ministrou a conferência de abertura com abordagem temática "Literatura e invisibilidade. A professora Analice de Oliveira Martins, do Curso de Letras - Língua Portuguesa e Literaturas, participou como mediadora.  

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