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Projeto Oficinas de Formação retoma seus encontros com estudantes
Assistência Estudantil
Este ano o projeto iniciou com um novo formato: agora os alunos não precisam mais participar das oficinas em um horário extra, além da carga horária de seu curso. Elas se integraram à grade de horário do curso passando a fazer parte das disciplinas. As atividades acontecem a cada 15 dias, havendo uma rotatividade entre as disciplinas durante o período ou ano letivo. A assistente social Rebeca Barreto explica um pouco melhor como vêm acontecendo as oficinas em 2018:
- Neste ano letivo, estamos realizando o Projeto com as três turmas do primeiro ano do Curso Técnico em Eletrotécnica Integrado ao Ensino Médio e primeiro período do Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo. Este recorte de público alvo foi definido a partir das demandas que chegam à Coordenação de Apoio ao Estudante mais frequentemente. Infelizmente, nossa equipe ainda não é suficiente para abranger todos os cursos do Instituto -, detalha Rebeca.
O projeto vem sendo desenvolvido desde 2016 pelas servidoras Emanuela Nunes, Rebeca Barreto e Laryssa de Assis e tem como objetivo, a partir das diversas demandas trazidas pelos alunos em seus atendimentos, ser um espaço coletivo para que eles possam discutir o que quiserem, do modo que se sentirem mais à vontade. De acordo com a psicóloga Emanuela Nunes, o projeto tem tido bons resultados: “Nesses dois anos em que desenvolvemos o projeto temos discutido com os alunos várias questões que os afetam, que eles têm dúvida e se tornou um espaço muito potente de formação e fortalecimento dos alunos para a vida mesmo. Discutimos durante todos os anos os temas e assuntos que eles têm interesse tais como: ansiedade, vida escolar, bullying, depressão e diversos outros temas”, comenta Emanuela.
De acordo com a técnica em assuntos educacionais, Laryssa de Assis, “as oficinas tem sido um espaço de diálogo que tem permitido uma aproximação com os alunos, onde eles se colocam e discutem questões importantes e que afetam suas vidas, seja no IFF ou fora dele, mas que muitas vezes o cotidiano do Instituto não permite discutir, problematizar e refletir. Por ser um espaço construído com os alunos, o interesse e participação são grandes.”