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Projeto Meninas digitais oferece cursos a mulheres e estimula o empoderamento feminino
CAPACITAÇÃO
O projeto Meninas digitais do Norte Fluminense, realizado no Instituto Federal Fluminense Campus Campos Centro, está capacitando mulheres na área de informática para aumentar as chances de elas conseguirem uma vaga de emprego no mercado de trabalho ou desenvolver o seu próprio negócio.
A iniciativa, também conhecida por Goytatecs, é uma parceria com a Sociedade Brasileira da Computação que visa à inclusão da mulher na tecnologia da informação.
O curso é coordenado pelas professoras Aline Pires e Simone Vasconcelos. "A gente trouxe esse projeto para o IFFluminense para atrair mais meninas para a computação, capacitar mulheres na área e aumentar as possibilidades de inserção no mercado de trabalho”, explica Aline.
Os cursos de informática são ministrados por alunas da graduação e dos Cursos Técnicos e servidores do campus e estão abertos a mulheres da comunidade externa que quiserem fazer a capacitação. No momento, o projeto Meninas Digitais está com 20 alunas, mas a expectativa é de expandir esse número.
A proposta é qualificar o currículo das mulheres, mas também estimular a cultura do empoderamento feminino. “Os cursos estão abertos para comunidade em geral. A gente vai, agora, no início de setembro, fazer o workshop ´Lidera, empodera´ que vai ter um primeiro momento que será sobre gestão pública para mulheres. E um segundo momento, em outubro, que será sobre empreendedorismo para mulheres”, adiantou Simone.
O Meninas Digitais também irá começar atender as mulheres assistidas pela Subsecretaria de Políticas para Mulheres da Prefeitura de Campos dos Goytacazes. A subsecretária da pasta Josiane Morumbi esteve em uma aula do curso na última quarta-feira, 23 de agosto , realizada no Bloco G do IFF Campos Centro, para falar sobre o combate à cultura do machismo e à violência doméstica.
“A gente encaminha a todas as mulheres a que a gente tem acesso e divulgamos nas nossas redes sociais e na prefeitura. Então, mulheres, de um modo geral, todas, e as assistidas pelo equipamento seja qual for a necessidade delas através de atendimento multidisciplinar porque ela é uma vítima da violência ou porque ela precisa de capacitação e emprego ou ajuda na saúde”, afirmou.