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Projeto Brincadeira Sustentável produz carrinhos de controle remoto para crianças de abrigo
Extensão
Para alegria dos acolhidos é um brinquedo cobiçado no universo infantil, um carrinho comandado por controle remoto. Ele custa caro e para crianças em situação vulnerável, pode estar fora de questão, mesmo se oriundo de lojas de produtos populares. O que tornou possível o acesso da criançada a esse sonho de consumo é um misto de carinho, boa vontade, criatividade e conhecimentos de eletrônica.
Todos esses elementos estão presentes no Projeto de extensão desenvolvido por professores e estudantes do curso de Eletrotécnica do campus. O projeto Brincadeira Sustentável tem uma apresentação simples e objetiva: desenvolver alguns brinquedos eletrônicos com materiais sustentáveis e distribuí-los na semana do Natal para crianças do Aconchego. Dito e feito, como conta o professor Rodrigo Sá Pereira da Silva, coordenador do projeto:
- A expectativa é de que a criança, nessa semana do Natal, fique feliz por receber um brinquedo que, para ela, talvez seja impossível adquirir, mas também colocar no coração dela, o desejo pela educação tecnológica. Acho que um grande ponto do projeto também é esse: incitar isso na criança: um dia eu posso fazer isso também – comenta o professor Rodrigo.
O projeto teve várias etapas: da geração de ideias, iniciada em maio, à coleta de materiais – em julho e agosto – até a entrega este mês. Para desenvolver os brinquedos, depois de discutidas e selecionadas as ideias foram comprados e recolhidos os materiais necessários: garrafinhas PET, canetas, palitos de picolé, tampinhas de garras PET, dois motores eletrônicos por carrinho, fios, potes de margarina e folhas de E.V.A – material emborrachado usado para o acabamento do controle remoto - e bateria de 9 volts. As fotos abaixo ajudam a compreender facilmente a criação do grupo. A maior parte dos motores eletrônicos foi doada pela empresa Caparaó Reciclagem.
Para os estudantes envolvidos, há muito aprendizado extra também. “Esta ajudando a aperfeiçoar o que aprendi na teoria e ampliou a minha capacidade de mexer com as ferramentas e tudo mais”, conta Mauricio Gomes Coutinho Júnior. Para Lucas Monteiro de Barros Lança houve um acréscimo no plano pessoal: “estou tendo mais paciência. Antigamente não dava paciência e eu logo desistia. Principalmente agora, que estou pegando os que precisa corrigir, estou tendo mais paciência”. Felipe Martins da Silva Pacheco enumera seus ganhos com a experiência: “um é: estou aprendendo na prática o que vi na teoria e a outra é a satisfação de fazer o bem para uma pessoa que tem menos que a gente”, finaliza Felipe.
Veja AQUI vídeo do carrinho em funcionamento
Comunicação Social do Campus Campos Centro