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Pesquisa aponta que falta estrutura e espaços para o ensino da Arte nas escolas
II SEMANA DE ENSINO DA ARTE
As principais dificuldades que o professor de Arte encontra para lecionar a disciplina nas escolas públicas de Campos e região são a falta de espaços adequados, tinta, pincel e instrumentos musicais.
Esse diagnóstico foi feito pela pesquisadora e professora do curso de Licenciatura em Teatro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF) campus Campos Centro Nicaulis Conserva, que fez a palestra inaugural da II Semana do Ensino da Arte na noite desta segunda-feira, no auditório Miguel Ramalho.
“Dois grandes problemas são ligados aos aspectos metodológicos da prática. Um deles é a falta de espaço, e o outro é a falta de material. Quando não se tem material nem espaço para trabalhar fica complicado para fazer uma prática. Se você não tem uma sala para trabalhar o corpo, por exemplo, o professor de Dança ou de Teatro fica limitado ao trabalho com o corpo muito rígido. Se você não tem material como tinta e outros materiais para as artes visuais o professor fica limitado. A música sem o instrumento. Então esses são os maiores problemas identificados na minha pesquisa”, disse.
As palestras, oficinas e minicursos seguem até quinta-feira, 27 de junho, nos auditórios do IFF Campos Centro. O evento conta com o apoio das coordenações de Arte e Cultura e parceria do Polo Arte na Escola e da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte (SMECE).
Para a coordenadora do curso de Licenciatura em Teatro, Raquel Fernandes, a programação da semana congrega todos os profissionais que trabalham com Arte nas escolas e quer pensar a formação destes professores.
“É a importância de se discutir a formação no campo da Arte nas diversas áreas que são o teatro, a música, as artes visuais e a dança. A gente pensou as mesas de debates e as palestras com temas transversais para que possam atender as diferentes áreas do conhecimento”, afirmou.