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Núcleo de Pesquisa em Arte e Políticas Culturais é mais nova conquista do Campos Centro
A primeira ação do novo núcleo será a elaboração de uma agenda de atividades a serem realizadas no Campus Campos Centro e uma articulação com professores e pesquisadores do segmento em atividade em outros campi do Instituto Federal Fluminense. O Núcleo de Pesquisa em Arte e Políticas Culturais (ArtePoli) tem como titular a atual coordenadora de Arte e Cultura do campus, Aline Portilho, e como vice, a coordenadora do Curso de Licenciatura em Teatro, Raquel Fernandes.
De acordo com Raquel, uma das propostas a serem colocadas em prática é a migração, para o núcleo, de pesquisas desenvolvidas no Instituto e extensão das ações acadêmicas e atividades artísticas culturais a parceiros do IFF, como a Prefeitura de Campos dos Goytacazes e a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). O Núcleo inicia aberto a contribuições de professores que sintam necessidade de rever ou acrescentar linhas de pesquisa.
– A gente não teve contato com todos os professores do IFF, então fizemos linhas bem amplas, para que eles possam migrar as suas pesquisas de outros núcleos para o Núcleo de Arte e Políticas Culturais. Entendemos que isso é uma preocupação histórica do IFF: o ensino de arte, as oficinas de arte, a questão da música, do teatro. É uma política institucional e isso vem corroborar – observa Raquel.
Na cultura institucional do IFF, a Diretoria de Pesquisa é dividida em núcleos. Quando alguém quer submeter um projeto de pesquisa, precisa ver os que existem e encaixar a pesquisa em um deles. Há no campus o Núcleo de Pesquisa em Arte/Design que tem suas especificidades, não contemplando em sua ementa as questões do ensino da arte e conceitos relacionados à arte. Assim, o novo núcleo “vai ser muito bom pra gente, para as pesquisas, para os alunos”, destaca a vice-coordenadora.
Entre as ideias pensadas pelas coordenadoras está a realização de seminários para discutir a importância da pesquisa em arte e dialogar com outras áreas. Pretende-se iniciar logo as articulações para que, em um próximo edital de pesquisa, o ArtePoli já ofereça trabalhos. O objetivo é “atuar com uma pesquisa que possa atender à sociedade. A gente precisa discutir essa questão da expressão artística. A arte pode nos salvar da realidade!”, enfatiza Raquel.