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Núcleo de Acessibilidade da UENF busca parceria com NAPNEE
Acessibilidade
A equipe do NAP-UENF conheceu a exposição permanente de objetos tridimensionais e legendados em Braille (Foto: Raphaella Cordeiro)
Integrantes do Núcleo de Acessibilidade Pedagógica (NAP), projeto desenvolvido na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), visitaram nesta quarta-feira, 28 de agosto, o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNEE) do Campus Campos Centro do Instituto Federal Fluminense. Idealizador e coordenador do NAP-UENF, o professor Sergio Luis Cardoso está buscando troca de experiências e parceria: "Queremos que o IFF vá visitar o nosso Núcleo de Acessibilidade Pedagógica e a gente comece uma parceria e ações conjuntas", afirma Sergio.
Segundo ele, o Núcleo começou em 2016, mas só recentemente pôde ser oficializado como projeto institucional, com direito à contratação de bolsistas, visto que "é um projeto que atende os interesses da instituição, então vem acontecendo. Ele é feito para atender não para dentro e sim para fora, toda a comunidade externa" e concentra a maior preocupação em acessibilidade para alunos da educação básica, a fim de prepará-los para chegar ao nível ao superior.
Os integrantes do NAP-UENF conheceram de perto os materiais acessibilizados que são produzidos pelo NAPNEE para atender os alunos de diferentes cursos do campus, e também visitaram a sala de exposições, que contém o projeto "Exposição tridimensional: uma proposta de ensino inclusivo de ciências".
Base Nacional - Um outro ponto ressaltado pelo coordenador do NAP-UENF é que "a ideia é reunir uma equipe de alunos de licenciaturas e da Universidade Aberta para montar uma base nacional, que já está iniciada em plataforma digital, onde estamos começando a fazer materiais inclusivos, adaptados em Braille, Libras, audiodescrição, vídeo, jogos, materiais que sirvam de aprendizagem e avaliação". Ele revela que no futuro pretende oferecer cursos de extensão, como Braille e Libras e até em tecnologias digitais para educação que sejam aplicáveis em modalidade inclusiva ou não.
- O objetivo é integrar os objetos de aprendizagem que a gente está produzindo também. Conseguir atender a comunidade externa e adaptar nossos materiais e nossos métodos para atender o público, desde a educação básica em escolas públicas e particulares, até alunos do nível superior. Com a criação de materiais analógicos e adaptados, nós temos também a parte de tecnologia das ciências, e todos os materiais no ambiente virtual de aprendizado. - comenta Larissa Salarolli, da área de Informática da Educação e bolsista do NAP pela Universidade Aberta.