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Medidas de prevenção à Covid-19 são reforçadas

Pandemia

Barreiras, formadas por painéis de vidro, estão entre as providências.
por Antonio Barros/Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 28/08/2020 16h43, última modificação 31/08/2020 16h19

   Os protetores faciais, os face shields, passaram a ser utilizados está semana pelos 20 vigilantes do Campus Campos Centro. Esta é mais uma medida de proteção adotada nas dependências da unidade do Instituto Federal Fluminense (IFF). No dia 16 de março, as atividades presenciais foram suspensas pela gestão do campus, em decorrência da pandemia do Coronavírus. Nesses últimos meses, foi elaborado um plano para quando houver o retorno às atividades presenciais, ainda não definido.

   O documento, discutido por segmentos administrativos e acadêmicos, prevê diversas medidas protetivas. Entre elas a instalação de barreiras físicas como painéis de vidro, instalação de dispersores de álcool em gel acionados por pedais e adaptação de bebedouros e torneiras. As barreiras estão sendo instaladas. No início de julho foram constatados 11 casos de Covid-19 com testes feitos com 120 funcionários, entre terceirizados e concursados. Uma outra medida adotada pela direção-geral do campus é o afastamento do trabalho de prestadores de serviço que integram o grupo de risco. 

   SIASS - O Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor do IFF (Siass) elaborou conjuntamente com o campus um questionário para ser submetido aos servidores do Instituto. O documento foi encaminhado à Pro-reitoria de Gestão de Pessoas. Com a iniciativa, pretende-se precisar o número de servidores que apresentaram a doença.

   A enfermeira servidora do Siass Bárbara de Oliveira Figueiredo informou nesta sexta-feira, 28 de agosto, um quadro geral relativo a reitoria e os campi Centro e Guarus: "oficialmente, três servidores que atuam no Campus Campos Centro apresentaram sintomas/comprovação do COVID-19. Com o trabalho remoto, muitos dos servidores acabaram não nos informando oficialmente (através do atestado médico / exames) o diagnóstico da doença, o que impede de ter um número exato de servidores infectados."

   Além dos casos conhecidos no campus, há dois no campus Guarus e quatro na reitoria. Outros 18 servidores "apresentaram atestados médicos sem diagnóstico definido, e terão que passar pela avaliação do perito para confirmar qual doença o fez afastar do trabalho. Com isso, esses números apresentados podem aumentar", ressalta Bárbara.