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Mais uma etapa para lançamento de satélite

Rede integrada por radioamadores distribuídos por vários estados é parte importante para monitoramento. A primeira estação vai ser fixada em IF da região Norte do Brasil.
por admin publicado 06/08/2013 12h42, última modificação 15/12/2017 13h53

   O protocolo de implantação das primeiras estações será assinado a partir do dia seis de agosto. O apoio de radioamadores para o sucesso de missões de lançamento de satélites é primordial. Considerando este fato, Institutos Federais distribuídos pelo país estão sendo mobilizados para receber, em campus específicos, uma estação de rádio para apoiar o lançamento do satélite 14-BISat, previsto para acontecer, por sua vez, em abril de 2015.

    Seguindo uma tendência internacional, serão construídos 50 pequenos satélites a serem postos em órbita na Baixa Termosfera, situada entre 90 e 320 quilômetros acima do nível do mar. Na região Sudeste, o parceiro do Projeto QB50 é o Instituto Federal Fluminense (IFF).

    Convidado pelo diretor do projeto do 14-BISat, professor Cedric Salotto Cordeiro, o reitor do IF do Mato Grosso, José Bispo Barbosa e demais gestores aderiram ao projeto levando o Instituto a ser parceiro do IFF na empreitada. A meta do professor Cedric, e dos demais integrantes do projeto, é constituir estações de rádio rastreamento de satélites , as Ground Stations, no Norte, Centro, Centro-Oeste e Centro-Sul do Brasil.

   As Grounds farão o gerenciamento, controle e coleta de dados da constelação  de satélites. O IFF foi selecionado para integrar as 72 instituições de pesquisa de 32 países que investem no Projeto QB 50. Ao ser selecionado, o Instituto passou a contar com o apoio da Secretaria de Educação Tecnológica e Profissional (Setec), do Ministério da Educação e da Agência Espacial Brasileira (AEB).

- Por meio desta rede, vários Institutos Federais poderão participar ativamente em missões conjuntas Nacionais e Internacionais de rastreio, monitoração, comunicação e gerência de satélites educacionais e científicos. É uma grande oportunidade para professores desenvolverem saberes do segmento aeroespacial junto aos seus alunos, – explica o professor Cedric Salotto.  

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