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IFF oferece inovação tecnológica industrial para empresas instaladas na Codin

Ambiente

Fruto de disciplina do Mestrado em Engenharia Ambiental, oferecido no Campus Centro, projeto une academia e segmento produtivo.
por Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 22/12/2016 18h03, última modificação 28/12/2016 14h49
A egressa do Mestrado, Patricia Fantinatti, fala sobre suas descobertas no estudo que contribuiu para o projeto.

A egressa do Mestrado, Patricia Fantinatti, fala sobre suas descobertas no estudo que contribuiu para o projeto.

 O resíduo descartado por uma empresa pode ser insumo de outra. Para saber o que cada uma oferece, bastará consultar o dado em um site. Esse sistema integrador está se tornando possível com a criação de um software desenvolvido pelo Polo de Inovação Tecnológico do Instituto. Seu resultado final deverá ser a criação de uma bolsa de resíduos.  

 Antes do estágio atual, que chega a seu primeiro ano, os pesquisadores e estudantes envolvidos tiveram de fazer a lição de casa: levantamento de campo, análise da legislação vigente, licenciamento, verificar se a empresa estava em conformidade com a legislação e organizar o manifesto, ou seja, que tipo de resíduo é gerado por empresas instaladas no Distrito Industrial.

 - Esse projeto é importante por ser de inovação tecnológica industrial. Ele está introduzindo todo um procedimento metodológico, de como se pode proceder num ambiente industrial, de maneira que se possa fazer a gestão integrada dos resíduos – explica o professor Luis de Pinedo Quinto Júnior.

 A maioria das 14 empresas que integram o projeto está instalada na Codin. Elas formam a Associação das Indústrias da Codin, presidida pelo empresário Lucas Vieira Filho. Para ele, o sistema integrado tem forte potencial agregador: “vai trazer para as empresas, a redução de custos, a legalização para operar de maneira correta. Hoje estamos atraindo empresas que possam dar destinação final e tratamento de resíduos para o município”, informa Lucas.

 Ao ver estudantes do mestrado e técnicos das empresas interagirem, com “cultura diferente” ele passou a ser menos crítico do distanciamento entre academia e o setor produtivo: “as visões vão acabar se complementando. Esse complementar é que faz com que o projeto seja um sucesso”, considera.

 Com forte presença no meio acadêmico, mas também estudioso interessado nos arranjos produtivos, Pinedo não tem dúvida de que o IFF, nesse caso, está fazendo seu papel:

 - Tanto que estamos dando um segundo curso de capacitação para técnicos de empresas. Quando esse projeto foi implantado, as empresas tinham dificuldade de entender a gestão de resíduos industriais. Então, nós passamos a capacitar os técnicos das empresas. Capacitamos os alunos do mestrado e os técnicos que já estão no cotidiano dos resíduos. Nossos alunos do primeiro curso, que foi em 2015, já estão trabalhando no Porto do Açu – finaliza o professor pesquisador.

Comunicação Social do Campus Campos Centro