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Grêmio Estudantil Nilo Peçanha faz entrega de alimentos em ação social
Gincana Solidária
Integrantes do Grêmio e parte dos alimentos adquiridos (Fotos: Rakenny Barboza/Comunicação Social)
A entrega dos alimentos e materiais de limpeza aconteceu na tarde de sexta-feira, 11 de maio, no Asilo do Carmo e na Escola Técnica Estadual João Barcelos Martins, da rede Faetec. Integrantes da diretoria do Grêmio Estudantil Nilo Peçanha (GENP) tiveram o apoio da gestão do campus para transportar os alimentos. De acordo com o presidente da entidade, Henry Pinto Gomes, essa ação solidária vem sendo executada desde 2014.
Seguindo a proposta, novos alunos de cursos técnicos integrados ao Ensino Médio participaram da gincana desenvolvida pelo Grêmio de 25 a 27 de maio, quando o ano letivo de 2018 iniciou no Campus Campos Centro. A defasagem do calendário deve-se aos ajustes ainda feitos em decorrência da última greve dos servidores do Instituto. Entre os alimentos adquiridos com o dinheiro arrecadado nas ruas estão leite em pó, arroz, feijão, óleo de soja e leite.
Em depoimento concedido à diretora de imprensa do GENP, Beatriz Medeiros, o presidente do Asilo do Carmo, André Araújo, falou sobre o trabalho de assistência aos 59 idosos residentes na entidade. "A gente conta com o apoio da população, que é muito presente. Noventa por cento das doações são da população. Recebemos alguma coisa também da prefeitura. O Asilo está de portas abertas e a gente precisa de voluntários. A gente fala que é o braço forte voluntário", comentou André.
As Doações podem ser feitas no horário comercial e, de acordo com André, há grande dificuldade em relação a fraldas geriátricas: "Se não fosse a ajuda de comerciantes e da população que abraça a causa, a gente não teria fraldas suficientes para os idosos".
Faetec
Já na Faetec, o problema é o reflexo da crise financeira vivida na administração estadual. Cauê de Souza Martins, professor de Filosofia da rede e diretor pedagógico da João Barcelos Martins contou que "aqui, assim como nas outras unidades, devido à crise financeira do estado, sobretudo na rede Faetec, nós tivemos problemas no fornecimento da merenda. Isso ocasionou um problema sério do ponto de vista pedagógico. Como somos de ensino integral, não pudemos mais manter os alunos o dia inteiro. Tinha de ficar meio período, até para o aluno poder ir para casa e se alimentar. A Comunidade se organizou solidariamente - pais, alunos, amigos da escola - e começou a doar alimentos para que o rodízio fosse suspenso".
O período em que os alunos tinham aulas de manhã ou à tarde "foi muito prejudicial". São 400 alunos e o caminhão de alimentos, agora enviado semanalmente pelo estado, dá apenas para a semana. "A gente fica preocupado porque o estado ainda está na crise financeira e a gente está tentando fazer esse caminhão de comida render uma semana e meia". Uma aluna da escola fez a ponte entre o GENP e a instituição resultando no apoio concretizado com a entrega dos alimentos.
Lucas Silva, aluno de Eletrotécnica, disse que "estávamos improvisando comida e recebendo doações", mas que "tudo tem limite".