Nos próximos meses, o Campus Campos Centro ganhará um Laboratório de Instalações Foltovoltaicas, constituído entre outros, de telhados pedagógicos, em que estudantes de cursos como Eletrotécnica poderão aprender a instalar módulos fotovoltaicos para geração de energia elétrica a partir da luz solar. Para tratar do assunto, o diretor geral do campus, Carlos Alberto Henriques, o professor Valter Sales, um dos docentes do campus envolvidos com a temática e o professor Alex Cabral, da área de matemática, mas também interessado pelo assunto, estiveram no Centro de Pesquisas da Eletrobras (CEPEL), instalado na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. Eles foram recebidos pelo pesquisador da casa, o professor Marcos Galdino. 

Com o interesse do Campos Centro pelo tema, o Instituto Federal Fluminense ingressa como parceiro em um programa desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP) e  que tem o apoio logístico do CEPEL. O campus oferece há décadas um curso de Eletrotécnica e também o de Engenharia Elétrica, tornando-se um parceiro importante para a universidade paulista na replicação de saberes e base técnico pedagógica para operar o sistema gerador de eletricidade, a partir das placas fotovoltaicas .

- É uma parceria importante para que possamos capacitar instaladores. O objetivo é suprir a demanda que surge, devido aos investimentos que serão feitos também nessa área. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estimou que até 2014 serão mais 1,2 milhão de novos sistemas, só em residências. Vamos trabalhar para capacitar os profissionais, contribuindo na geração de emprego e preservação do meio ambiente! - observa o diretor geral do campus, Carlos Alberto Henriques.  

Kits - Durante visita ao CEPEL, na terça-feira, 23 de março, a equipe do Campos Centro recebeu a cessão de três kits didáticos que permitirão a construção do telhado pedagógico, a ser feito pela Diretoria de Infraestrutura. O professor Valter Sales explicou que a estrutura permitirá que os estudantes aprendam a técnica de fixação dos módulos em diferentes tipos de telhado - o mais usado nas residências é o de telhas de cerâmica, com suporte de madeira.

"Como estamos em Campos dos Goytacazes, Hemisfério Sul da Terra, necessitamos que as placas sejam postas em ângulo aproximado de 22º graus de latitude, de maneira a aproveitar melhor a luz solar. O telhado pedagógico é feito a uma altura que torna segura a atividade dos alunos portando todo o Equipamento de Proteção Individual (EPI) necessário", explicou o professor Valter.

Desafio Solar - Na mesma oportunidade e aproveitando a ida à Ilha do Fundão, os professores visitaram o Hangar da UFRJ e mantiveram contato com o servidor Ocione Machado, coordenador do Desafio Solar Brasil (DSB). Trataram da participação da equipe do campus Campos Centro na etapa do DSB deste ano, que ocorrerá em dezembro, em Angra dos Reis/RJ.Para a participação o nosso campus deverá construir e equipar uma embarcação tipo monocasco, cuja propulsão será com energia solar fotovoltaica.