Os projetos de professores pesquisadores do IFF Campus Campos Centro foram avaliados pelo Comitê Científico e tiveram deliberação conjunta com o Comitê Técnico da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia. Após a fase de recursos, o cronograma prevê o resultado final para o dia 8 de julho e início das bolsas em 1º de agosto. Dos projetos, vários já são desenvolvidos no campus, oferecendo oportunidades acadêmicas e de campo para os estudantes. O diretor de Pesquisa do campus, Jonivan Coutinho Lisboa, ressalta o atendimento de interesse do município na atividade de pesquisa que transpõe os limites do Instituto Federal Fluminense: 

   - Esse movimento é muito estimulado pela própria prefeitura porque esse edital do Mais Ciência é para resolver demandas do próprio município. É uma grande coisa aliar a academia com o poder público, na solução de demandas do município. Isso ajuda o Instituto a cumprir sua missão institucional de promover mudanças, interação positiva com o meio onde ele está inserido. Acho muito importante esse envolvimento de nossos professores pesquisadores e também com a possibilidade de obtenção de bolsas para nossos alunos. É importante aproveitar esses fomentos fora da verba da instituição. 

   Preservação - Mapeamento da atividade teatral no município, viabilidade de placas de energia fotovoltaica para o Hospital Ferreira Machado e qualidade do transporte urbano, estão entre os temas de projetos submetidos por pesquisadores do campus. Na área de Arquitetura e Urbanismo, a professora Maria Catharina Reis Queiroz Prata teve projetos selecionados com estudos direcionados ao patrimônio arquitetônico e cultural de Campos dos Goytacazes. 

   Ela explica que os projetos em que tem trabalhado despertam atenção por estarem fazendo diferença, em relação ao que se  via antigamente. "Tem um projeto que é sobre educação patrimonial, porque não adianta a academia saber do potencial da cidade, se a gente não mostra à população, principalmente às crianças, aos jovens, o quão rico é esse patrimônio, o quanto ele traz da memória, da identidade, do sentido de pertencimento das pessoas ao lugar". A professora espera que o entendimento de preservação aconteça realmente. "A minha maior esperança é que os nossos alunos, amanhã sendo profissionais, possam estar à frente de alguns desses órgãos e criar alternativas de preservação". 

Veja AQUI o resultado parcial com os nomes dos projetos e dos pesquisadores proponentes