Os servidores e colaboradores terceirizados do campus foram surpreendidos com uma bela mesa de café da manhã composta de frutas, sanduíches,  bolos e café. Antes da música ao vivo e dança, os servidores ouviram a mensagem do diretor geral do campus, Carlos Alberto Fernandes. Ele explicou que devido ao acordo com a reitoria para reposição de horas relativas a um recesso do ano passado, o Dia do Servidor, esta sexta-feira, 28/10, transcorrerá com atividade letiva regular. O diretor também falou de seu orgulho pela obra que resultou em um ambiente mais espaçoso e confortável para os servidores que procuram o Napbem. O investimento foi possível com apoio financeiro do Sicoob Fluminense e Sinasefe IF Fluminense. "As parcerias contribuíram muito para que fizéssemos uma obra de graça, o que muito me orgulha", disse Carlos Alberto.

A música foi oferecida pela estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo do IFFluminense, Karine Mendonça e o violinista Leonardo Ribeiro. A descontração ficou por conta da dança de Dinah Bense, da Companhia de Dança Dinah Bense (Lira Guarani). A servidora Elaine Cristina Gomes, responsável pelo projeto de Qualidade de Vida no campus convidou os servidores e colaboradores terceirizados à prática de exercícios de relaxamento. Nos últimos meses, o trabalho tem avançado pelos setores administrativos.

- Esse projeto é de muita importância para o servidor, pra gente poder trabalhar a questão da qualidade de vida, do bem-estar do servidor no ambiente de trabalho, que é um lugar onde a gente fica boa parte da vida. Então todo servidor pode de participar e compreender que a qualidade de vida melhora o desempenho no local de trabalho - explicou Elaine.

Contrapontos - Integrante do segmento de servidores com mais tempo de casa, a Técnica em Assuntos Educacionais Nelma Vilaça faz uma reflexão crítica sobre a profissão na atualidade: "É muito gratificante. Como servidora pública vou fazer 47 anos, desde o estado até federal. Mas acho que a gente está vivendo um momento muito difícil, em que a mídia, a opinião pública acham que a gente não é necessário, eu sinto isso. Tanto que em todas as mazelas que hoje estão acontecendo em todos os níveis, para resolver a situação financeira logo o funcionário público é citado. Ele é que tem de perder direitos. A agente vê na questão da aposentadoria, na questão dos salários do estado em atraso. Os governos que deram isenções fiscais muito fortes e depois vem dizer que não tem dinheiro para pagar ao funcionalismo? Então, eu acho que é um momento muito difícil e que a gente tem de se unir. É um momento de confraternização  entre nós, mas não temos motivos para comemorar". 

Por outro lado, o recém-chegado Luiz Gustavo de Souza Santos vive seu momento especial: "Estou realizando  um sonho. Eu trabalhei na Prefeitura de Campos por oito anos e morava em uma casa alugada, na frente do IFF. Eu já tinha feito um curso técnico aqui e trabalhar no IFF é a realização de um sonho. Está superando todas as minhas expectativas", revelou ele. 

Antonio Barros - Comunicação Social do Campus Campos Centro