O Curso de Extensão "Informática Aplicada à Educação" do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Campos Centro vai capacitar professores da rede pública municipal e estadual para o uso de tecnologias da informação (TICs) em sala de aula. Os docentes podem fazer a inscrição até sexta-feira, 22 de outubro.

      A capacitação será por meio do Google Meet e terá encontros semanais. A carga horária do curso é de 60h. Foram disponibilizadas 200 vagas. As inscrições podem ser feitas AQUI.

     O coordenador do curso José Elias da Silva Justo disse que a pandemia da Covid-19 e a suspensão das aulas presenciais obrigaram os professores a se adaptar ao novo cenário. “A maioria absoluta dos professores do ensino Infantil e Fundamental que está atuando na rede pública não domina o básico da informática, e as escolas não possuíam ou não possuem infraestrutura básica para aulas com recursos digitais”, aponta.

    “Esse curso será mais básico, abordando teorias sobre o uso da informática aplicada à educação, fundamental para utilizar a metodologia adequada de acordo com os objetivos e a utilização com fins educativos de aplicativos simples como editores de texto, navegação na internet e a rede social Facebook, pois no ensino público, principalmente das redes municipais do interior do nosso Estado, o máximo de interação que ocorre, atualmente, durante a pandemia, é via grupos do WhatsApp. Então, com um smartphone, aplicativos básicos como editor de texto e a rede social Facebook, é um bom começo para iniciarmos o treinamento de professores, possibilitando mais interação, incluindo a realização de atividades digitais”, adianta.

    O coordenador afirma que capacitar o professor é o primeiro passo. “As principais dificuldades são: falta de capacitação e necessidade de smartphone e/ou computador com acesso (de qualidade) à internet. O nosso curso visa trabalhar com ferramentas possíveis de serem utilizados com a internet de baixa qualidade, como as de telefonia em áreas mais distantes dos centros das cidades, onde, às vezes, não há provedores de internet e/ou rede wi-fi nas residências, por questões econômicas/sociais."