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Campus Campos Centro é selecionado em Chamada Pública de Projetos da Enel
Sustentabilidade
A escolha do Campus Campos Centro para financiamento pela Enel resulta de iniciativa da gestão, com base em uma pesquisa de mestrado desenvolvida pelo professor Luís Mauricio Cesar Franco. Em sua dissertação, Mauricio, que também é coordenador adjunto do Curso Técnico em Automação Industrial, estudou formas de melhoria do rendimento das placas solares - no seu projeto recorrendo aos resfriamento - as placas são conhecidas tecnicamente como fotovoltaicas. Com a inclusão do IFF no Programa de Eficiência Energética da Enel Distribuição Rio, haverá um financiamento com valor de R$ 862.958,59 definido em sua chamada pública de 2017.
O diretor geral do Campus Campos Centro, Carlos Alberto Henriques, disse estar muito satisfeito com o resultado, fruto de um trabalho desenvolvido durante o ano de 2016 junto à concessionária energética. O diretor, acompanhado da diretora de Gestão de Pessoas, Mônica Chagas e do professor Luís Mauricio, teve reuniões com os gestores da Enel (antes Ampla) para viabilizar a participação do Instituto na Chamada Pública.
Carlos Alberto explica o motivo da iniciativa: “temos uma conta de energia alta e queríamos melhorar isso. Eu expliquei aos representantes da Ampla que somos uma escola de tecnologia e não temos nada lá na área”, disse referindo-se à geração de energia com o uso de placas fotovoltaicas. O professor Mauricio Franco observa que “a ideia é que elas (as placas) forneçam a energia consumida pela iluminação”.
Consumo elevado
De acordo com Mauricio, além da instalação das placas fotovoltaicas e inversores, as lâmpadas fluorescentes do campus vão ser substituídas por peças em Led. O levantamento feito para a Enel envolve ainda o Ginásio de Esportes Fernando Duncan e o estacionamento. A energia gerada pelas placas entrará em paralelo à contratada junto a Enel.
- O circuito da iluminação não é independente do resto. Se você não acender a iluminação, a energia estará sendo fornecida para outras finalidades. Tudo que for superior ao que elas (as placas) produzirem, a gente paga e tudo que elas produzirem superior ao que a gente consome seria revertido em crédito, mas nosso consumo é superior”, observa Mauricio.
A energia elétrica fornecida por 300 placas não contemplaria o consumo do campus, que é da ordem de R$ 160 mil. Na apresentação da sua iniciativa, a Enel descreve que “o Programa de Eficiência Energética da Enel Distribuição Rio existe desde 1998 e que já investiu aproximadamente R$ 232 milhões em 210 projetos com foco no consumo consciente de energia, melhoria das instalações elétricas e ações educacionais.”
O tema da sustentabilidade vem sendo trabalhado no campus nos últimos anos com iniciativas da Diretoria de Gestão de Pessoas. Para a diretora da área, Mônica Chagas, a inclusão do IFF representa um grande avanço:
- Em 2015, quando iniciamos abordagem do tema sustentabilidade com o projeto de extensão/pesquisa IFF Sustentável, tínhamos pequenas ações. Hoje, vejo que chegamos até esse excelente resultado graças à mudança de comportamento institucional, que abraçou o compromisso com a responsabilidade socioambiental – enfatiza Mônica.