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Aula Magna do Físico Nelson Studart abordou o tema “Games como objetos de ensinagem significativa”

Mestrado

Aula contou com a presença de professores do campus, estudantes do Mestrado em Física e de outras instituições.
por Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 15/02/2019 15h54, última modificação 15/02/2019 15h56
Show image carousel O professor Nelson Studart ministrou a aula nessa quinta-feira, 14, no Auditório Reginaldo Rangel (Raphaella Cordeiro)

O professor Nelson Studart ministrou a aula nessa quinta-feira, 14, no Auditório Reginaldo Rangel (Raphaella Cordeiro)

A coordenadora do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física, professora Renata Lacerda Caldas, iniciou a apresentação agradecendo a presença de todos e apontando a relevância do Mestrado: “Embora forme um pequeno número de mestres, nós acreditamos que estamos exercendo um papel fundamental aqui. Eles tentam buscar novas propostas que possam melhorar a aprendizagem e o ensino da Física e de Ciências, de uma forma geral”.

Dono de uma formação extensa, incluindo pós-doutorado em Harvard, o professor Nelson Studart Filho trouxe o assunto de aprendizagem significativa utilizando games em sala de aula. Foram levantados tópicos como a definição de game, quais tipos podem ser usados pelos docentes — englobando não só Física, mas também disciplinas como Biologia, Química e até Urbanismo — e a forma de utilizá-los, pois “a questão em aberto é se essa jogabilidade, a experiência com o game, deve acontecer antes, durante ou após a instrução para maximizar a aprendizagem”, menciona Nelson Studart.

Após esclarecer que há várias definições do que é um game, o professor escolheu uma definição que explica-o como “um sistema em que os jogadores se envolvem em desafios abstratos, definidos por regras, tem interatividade e feedback, acabando com um resultado quantificável e muitas vezes provocando uma reação emocional”.

Expôs também o conceito de gamificação e compartilhou sua vivência em ambiente educacional usufruindo dessa temática: “Gamificação é usar os elementos do game em situações e contextos não game. Por exemplo, na minha sala de aula, as notas são experiences points (pontos de experiências), eu sou o gamer master (jogador mestre/mediador), e cada aluno se põe como avatar. As tarefas de sala e provas são missões, solo e coletivas. Tenho feito e funcionado bem”.