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Atividades do PIBID e do Residência Pedagógica iniciarão com encontro virtual
Retomada
Pelo menos 180 estudantes do Instituto Federal Fluminense (IFF) e cerca de 20 profissionais de educação da instituição e de escolas parceiras dos programas deverão participar do evento, que também terá convidados. A mesa é uma acolhida aos bolsistas que iniciarão uma jornada de 18 meses de contato com escolas do ensino básico. Os dois programas têm como objetivo inserir estudantes de licenciaturas no dia a dia da sala de aula. "Muitas vezes o aluno se forma e não tem noção do que é a sala de aula e esses programas já dão essa noção desde o início", observa o professor Franz Viana Borges, coordenador institucional dos programas no IFF.
Os programas funcionam de forma complementar. No Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) as atividades iniciam no primeiro período e se estendem ao quarto. O Instituto participa desde 2014. Já o Residência Pedagógica é uma adesão mais recente, ocorreu em 2018. Nesse programa, são concedidas bolsas para os estudantes do quinto ao oitavo período, fase em que além de observarem a prática pedagógica nas escolas, os licenciandos também ministram aulas. O Residência está atrelado ao estágio curricular supervisionado e nele o estudante insere-se nas atividades de acompanhamento, supervisão e regência. Franz também destaca que PIBID e RP "têm objetivo de qualificar, de melhorar o nível de nossos futuros professores".
Base - A Capes lança a cada 18 meses um edital para ofertas das bolsas. Franz informa que o Instituto projeta uma expansão que incluirá nos programas os campi Macaé e Itaperuna. "A bolsa tem uma importância fundamental, inclusive nesse momento pelo qual a gente está passando - eu sempre falo que esses programas vão além da bolsa em si - porque eles fazem com que esses licenciandos repensem sua forma de lecionar, de olhar para a sala de aula, de modificar seu ambiente. Então, eles são muito importantes para dar essa base da formação docente. Muitas vezes o aluno se forma e não tem noção do que é a sala de aula e esses programas já dão essa noção desde o início".
Há também participações de forma voluntária, de estudantes e professores. Quando um bolsista desiste, o voluntário ocupa sua vaga. A parceria entre Ministério da Educação e secretarias municipal e estadual de educação se dá por meio de um acordo de cooperação técnica. A Capes, por meio de sua plataforma da educação básica, cadastra as escolas que posteriormente serão selecionadas por instituições de ensino superior como o IFF para serem parceiras. São unidades conhecidas também como 'escolas campo'.