Ser ministra da Educação do Brasil e fazer uma revolução no ensino são dois sonhos que a estudante Gabriela Ricciardi, de 17 anos, do Curso Técnico em Edificações, do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Campos Centro, pretende alcançar no futuro. Um deles ela vai começar a realizar em 19 de setembro, quando começa o programa de formação de novas lideranças feito pela entidade internacional Global Citizen Year.

    Gabriela foi aprovada no programa Global Citizen Year Academy que busca capacitar novas lideranças para promover medidas de impacto social como a redução das desigualdades e a preservação do meio ambiente.

     Ela vai dedicar de cinco a sete horas por semana ao programa de formação até 17 de dezembro deste ano.  A estudante conseguiu uma bolsa de estudo no valor de US$ 5 mil, o que equivale, na cotação atual, a R$ 25.850. Gabriela disse que a aprovação foi uma passo importante e quer voos mais altos.

  "Eu pretendo ingressar ou em Columbia ou em Harvard University (universidades americanas). Como essas instituições permitem que você faça dois cursos ao mesmo tempo, pretendo cursar Economia e Políticas Públicas, caso seja aceita", disse.

   A estudante, mesmo sendo tão jovem, enxerga que a educação brasileira precisa de uma revisão na forma de ensinar. "Pretendo, durante a academia, aperfeiçoar minha capacidade e aprender tudo o que preciso para da melhor maneira conduzir, de alguma forma, nossos educadores e educandos para esta revolução no setor educacional."

   E aponta caminhos para uma futura mudança. "Acho que precisamos de uma revisão no cronograma do ensino médio e de avaliação dos alunos para ingresso nos cursos superiores. Possuímos um método de avaliação que não considera vários aspectos importantes na vida do estudante, como comprometimento com a sociedade e engajamento em causas solidárias", afirma.

Extensão - Para a pró-reitora de Extensão, Cultura, Esporte e Diversidade do IFFluminense, Catia Viana, as ações de extensão do Instituto colaboram para desenvolver o perfil multidisciplinar dos alunos.

"As atividades de extensão têm como diretrizes a interação dialógica com a sociedade,  interdisciplinaridade e interprofissionalidade, indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão, impacto na formação do estudante e impacto e transformação social. Nesse sentido, enriquecem a formação curricular do estudantes trazendo temas para sua trajetória acadêmica como sustentabilidade, desigualdade social, empreendedorismo e mundo do trabalho, entre outros", avalia.